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A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: IMPACTOS E DESAFIOS
(2025-06-04) IEDA DE SOUSA BARBELLA; MILENA DIAS PAJARES; Angelica Maria Jabur Bimbato
A saúde pública no Brasil tem enfrentado vários desafios ao longo das últimas décadas, especialmente no que se refere à promoção da saúde e à prevenção de doenças em comunidades socialmente vulneráveis. Nesse cenário, destaca-se a atuação do Agente Comunitário de Saúde (ACS), figura essencial na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e na aproximação entre os serviços de saúde e a população. Este trabalho analisa a relevância e os desafios enfrentados pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), com ênfase em sua atuação na Estratégia Saúde da Família (ESF). Utilizando uma abordagem mista, que combina revisão bibliográfica e análise de dados secundários do DATASUS, o estudo é estruturado em três eixos principais: a criação e evolução do cargo de ACS, seu papel na ESF e os desafios enfrentados no cotidiano de trabalho. Também são abordadas as contribuições dos ACS para a qualidade de vida da população, estratégias para o fortalecimento da categoria e estudos de caso que evidenciam o impacto positivo de suas ações na saúde pública. Os resultados demonstram que os ACS são agentes fundamentais na promoção da saúde e na prevenção de doenças, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. Contudo, ainda enfrentam obstáculos como escassez de recursos, sobrecarga de trabalho, necessidade de capacitação permanente, valorização profissional e melhor integração entre os níveis de atenção à saúde. Conclui-se que os ACS desempenham um papel essencial na melhoria das condições de saúde da população, sendo imprescindível a formulação de políticas públicas específicas que garantam a valorização e a sustentabilidade de suas ações.
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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NA SAÚDE COLETIVA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FAMÍLIAS DE PACIENTES COM AUTISMO
(2025-05-24) ANA CLÁUDIA DO PRADO MUNIZ; ANDERSON CARVALHO DE SOUZA; Angelica Maria Jabur Bimbato
As famílias de pacientes com autismo enfrentam desafios significativos para cuidados de suas crianças. Dentre elas, a dificuldade que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem em introduzir o apoio e capacitação para os profissionais que acolhem as famílias, fornecendo condições e estratégias para diminuir a carga emocional e física. Desse modo, o estudo tem como objetivo revisar de modo analítico e exploratória a literatura a respeito do cuidado e educação em saúde para famílias de pacientes com o autismo, com foco em saúde coletiva, ampliando o olhar do enfermeiro nesse vasto tema, que indaga o diagnóstico e a inclusão do Transtorno do Espectro Autista (TEA), enquanto um distúrbio neurológico que afeta a comunicação, a interação social e o comportamental. Trata se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, de caráter descritiva, quantitativa e retrospectiva realizada em materiais disponíveis em banco de dados eletrônicos, como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico. Os resultados destacaram as dificuldades enfrentadas por profissionais e familiares, tais como a abordagem ainda medicalizante, falta de preparo para triagens, sobrecarga das equipes e a invisibilidade das famílias no cuidado. Também são apontadas fragilidades na formação e barreiras institucionais. Os estudos também apontam para a necessidade de capacitação, apoio interdisciplinar e estratégias que incluam as famílias no processo de cuidado. Conclui-se que o enfermeiro e a família desempenham um papel fundamental no apoio ao paciente com autismo, recomendando-se estudos futuros a respeito da priorização do diagnóstico precoce e aceitação desse mesmo diagnóstico com a família, além de prever e prover o seu futuro com qualidade fazer com que as políticas públicas sejam dignamente executadas.
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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - DETECÇÃO PRECOCE PELO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(2025-05-24) GABRIELLY DA SILVA PRANDINI; PEDRO HENRIQUE STURARO GERIN DE OLIVEIRA; Angelica Maria Jabur Bimbato
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma caracterização de alteração no desenvolvimento neurológico com características de dificuldade de comunicação, manifestações comportamentais e dificuldade de interação social. Com o início na infância, o diagnóstico do espectro autista pode ser variável com padrões de gravidade, idade e comportamentos - como o foco excessivo em algum objeto ou brinquedo e pouco contato visual. Ainda não existe um exame laboratorial que confirme o diagnóstico, mesmo com os avanços médicos e tecnológicos, sendo um dos maiores desafios da medicina atual. Como na maior parte dos transtornos psiquiátricos, o diagnóstico é feito com a observação clínica dos comportamentos mentais. Na Atenção Primária, é de extrema importância que haja o acompanhamento do enfermeiro para que, realizando esse comportamento e coletando informações, possa detectar o Transtorno do Espectro Autista de forma precoce, ou seja, na infância. Deste modo, seria possível proporcionar um atendimento especializado nas necessidades do cliente e da família. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica que tem como objetivo apresentar a atuação do enfermeiro da Atenção Primária na detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista e as dificuldades que enfrenta, para que seja possível nortear profissionais e familiares quanto ao acompanhamento e tratamento adequados.
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CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA E SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP: ESTUDO COMPARATIVO
(2025-05-29) BIANCA SEGANTINI DE SOUZA; MARIA RITA SILVA; MARIA APARECIDA DO CARMO DIAS
A dengue faz parte de um grupo de doenças rotuladas como arboviroses, que possui como características a transmissão por vetores artrópodes, conhecido pela fêmea Aedes Aegypti. O vírus da dengue faz parte da família Flaviviridae no gênero Flavivirus, e é classificado em quatro categorias, que possuem diferentes genótipos. É uma doença febril aguda, de natureza sistêmica e dinâmica, caracterizada por manifestações clínicas, com casos podendo ser assintomáticos, sintomáticos e graves. A doença progride geralmente por três fases clínicas distintas: febril, crítica e de recuperação. Embora a maioria dos pacientes tenha uma evolução clínica benigna e se recupere completamente durante o curso da doença, uma proporção pode desenvolver formas graves, inclusive óbitos. O objetivo dessa pesquisa foi levantar os casos de dengue no município de Votuporanga e São José do Rio Preto/SP, no ano de 2024, discutir sobre incidência, mês, gênero, faixa etária, raça, sorotipo, caso autóctone, critério de confirmação, classificação final e evolução do caso. Trata-se de um estudo comparativo, descritivo, quantitativo e retrospectivo do município de Votuporanga comparado com o município de São José do Rio Preto. Resultados apontam que no município de Votuporanga em 2024 houve 12.839 casos notificados de dengue e no município de São José do Rio Preto foram 41.621. Quanto ao gênero ocorreram 5.954 (46%) notificações do gênero masculino e 6.885 (54%) do gênero feminino no município de Votuporanga, enquanto no município de S.J Rio Preto foram 19.070 (46%) notificações do gênero masculino, 22.528 (53%) do gênero feminino e 17 (1%). Em relação à faixa etária, ocorreram 347 notificações de 1 a 4 anos, 1.645 de 5 a 14 anos, 1012 de 15 a 19 anos, 4.655 de 20 a 39 anos, 3.386 de 40 a 59 anos, 1.794 em maiores de 60 anos no município de Votuporanga, enquanto no município de S.J Rio Preto ocorreram 1322 notificações de 1 a 4 anos, 4.429 de 5 a 14 anos, 3.083 de 15 a 19 anos, 15.032 de 20 a 39 anos, 11.206 de 40 a 59 anos e 6.549 em maiores de 60 ano. Quanto à raça, a grande foi de brancos em ambos os municípios. Em relação a classificação final da dengue, no município de Votuporanga foram classificadas como dengue clássica 12.068 notificações, 288 como dengue com sinais de alarme, 40 como dengue grave ou hemorrágica e 443 notificações ficaram como inconclusivas, já no município de São José do Rio Preto foram catalogadas como dengue clássica 38.531 notificações, 1.095 como dengue com sinais de alarme, 93 como dengue grave ou hemorrágica e 1.830 notificações foram dadas como inconclusivas e 72 como ignoradas. Quanto à evolução dos casos de dengue no município de Votuporanga, foram dadas como curados 12.324 casos, óbito 20 casos, enquanto no município de São José do Rio Preto, 39.571 foram dados como curados, 41 foram à óbito. Quanto ao sorotipo a denv-1 foi confirmado 1 amostra, para denv-2 foi confirmado 1 amostra, e denv-3 foram confirmadas 48 amostras de sangue, no município de Votuporanga, já em São José do Rio Preto, foram testadas 269 para denv-1, 622 para denv-2, e 365 para denv-3. Conclui-se que os dois munícipios passaram por um surto epidêmico, e que Votuporanga apresentou uma prevalência maior que São José do Rio Preto.
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CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA E SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP: ESTUDO COMPARATIVO
(2025-05-29) BIANCA SEGANTINI DE SOUZA; MARIA RITA SILVA; MARIA APARECIDA DO CARMO DIAS
A dengue faz parte de um grupo de doenças rotuladas como arboviroses, que possui como características a transmissão por vetores artrópodes, conhecido pela fêmea Aedes Aegypti. O vírus da dengue faz parte da família Flaviviridae no gênero Flavivirus, e é classificado em quatro categorias, que possuem diferentes genótipos. É uma doença febril aguda, de natureza sistêmica e dinâmica, caracterizada por manifestações clínicas, com casos podendo ser assintomáticos, sintomáticos e graves. A doença progride geralmente por três fases clínicas distintas: febril, crítica e de recuperação. Embora a maioria dos pacientes tenha uma evolução clínica benigna e se recupere completamente durante o curso da doença, uma proporção pode desenvolver formas graves, inclusive óbitos. O objetivo dessa pesquisa foi levantar os casos de dengue no município de Votuporanga e São José do Rio Preto/SP, no ano de 2024, discutir sobre incidência, mês, gênero, faixa etária, raça, sorotipo, caso autóctone, critério de confirmação, classificação final e evolução do caso. Trata-se de um estudo comparativo, descritivo, quantitativo e retrospectivo do município de Votuporanga comparado com o município de São José do Rio Preto. Resultados apontam que no município de Votuporanga em 2024 houve 12.839 casos notificados de dengue e no município de São José do Rio Preto foram 41.621. Quanto ao gênero ocorreram 5.954 (46%) notificações do gênero masculino e 6.885 (54%) do gênero feminino no município de Votuporanga, enquanto no município de S.J Rio Preto foram 19.070 (46%) notificações do gênero masculino, 22.528 (53%) do gênero feminino e 17 (1%). Em relação à faixa etária, ocorreram 347 notificações de 1 a 4 anos, 1.645 de 5 a 14 anos, 1012 de 15 a 19 anos, 4.655 de 20 a 39 anos, 3.386 de 40 a 59 anos, 1.794 em maiores de 60 anos no município de Votuporanga, enquanto no município de S.J Rio Preto ocorreram 1322 notificações de 1 a 4 anos, 4.429 de 5 a 14 anos, 3.083 de 15 a 19 anos, 15.032 de 20 a 39 anos, 11.206 de 40 a 59 anos e 6.549 em maiores de 60 ano. Quanto à raça, a grande foi de brancos em ambos os municípios. Em relação a classificação final da dengue, no município de Votuporanga foram classificadas como dengue clássica 12.068 notificações, 288 como dengue com sinais de alarme, 40 como dengue grave ou hemorrágica e 443 notificações ficaram como inconclusivas, já no município de São José do Rio Preto foram catalogadas como dengue clássica 38.531 notificações, 1.095 como dengue com sinais de alarme, 93 como dengue grave ou hemorrágica e 1.830 notificações foram dadas como inconclusivas e 72 como ignoradas. Quanto à evolução dos casos de dengue no município de Votuporanga, foram dadas como curados 12.324 casos, óbito 20 casos, enquanto no município de São José do Rio Preto, 39.571 foram dados como curados, 41 foram à óbito. Quanto ao sorotipo a denv-1 foi confirmado 1 amostra, para denv-2 foi confirmado 1 amostra, e denv-3 foram confirmadas 48 amostras de sangue, no município de Votuporanga, já em São José do Rio Preto, foram testadas 269 para denv-1, 622 para denv-2, e 365 para denv-3. Conclui-se que os dois munícipios passaram por um surto epidêmico, e que Votuporanga apresentou uma prevalência maior que São José do Rio Preto.