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CUIDADOS PALIATIVOS: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DA CRIANÇA COM CÂNCER
(2025-06-03) GABRIELLY NOGUEIRA MORELI; JAÍNE CASSIA RIBEIRO CORREIA; Sonia Maria Carneiro de Morais Franco
O câncer pediátrico, embora raro, tem ganhado destaque, especialmente nos casos em estágio paliativo. Esse cenário exige cuidados específicos que vão além do tratamento da doença, abrangendo o bem-estar físico, emocional, social e espiritual da criança e de seus familiares. Os cuidados paliativos visam promover dignidade, conforto e apoio psicológico, não apenas ao paciente, mas também à família. A atuação da enfermagem é fundamental nesse processo, sendo responsável por oferecer assistência integral desde o diagnóstico até o fim da vida. No entanto, esses profissionais enfrentam desafios emocionais significativos e precisam de capacitação e suporte contínuos. A origem dos cuidados paliativos remonta à década de 1960, com Cicely Saunders, e sua aplicação no Brasil vem se expandindo diante das necessidades emergentes na oncologia pediátrica. Este estudo tem como objetivo geral analisar o papel do enfermeiro nos cuidados paliativos oferecidos a crianças com câncer, por meio de uma revisão da literatura. Entre os objetivos específicos, busca-se conceituar os cuidados paliativos, descrever o câncer infantil e compreender a atuação da enfermagem nesse contexto.
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TERAPIA FITOTERÁPICA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE: MECANISMOS NEUROBIOLÓGICOS E POTENCIAIS TERAPÊUTICOS DAS PLANTAS MEDICINAIS. (REVISÃO BIBLIOGRÁFICA)
(2025-06-11) VICTOR AUGUSTO DIOGO DOS SANTOS; VINICIUS EMANUEL DE SOUZA OLIVEIRA; Me. Bruno Benhocci Santana
A ansiedade é um transtorno mental prevalente, geralmente tratado com ansiolíticos sintéticos, que, embora eficazes, apresentam diversos efeitos adversos. Diante disso, cresce o interesse por terapias alternativas à base de plantas medicinais. Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura científica sobre o uso de fitoterápicos no tratamento da ansiedade, com base em estudos pré-clínicos em modelos animais e em estudos clínicos em humanos. A revisão foi realizada com base no U.S. PubMed. National Library of Medicine e SciELO Brasil, usando as palavras-chave pré-definidas: “Ansiedade”, Fitoterápicos”, “Plantas medicinais”, “Estudos clínicos” e “Neurotransmissores” .Para garantir a boa qualidade deste trabalho, foram incluídas apenas as publicações indexadas nessas bases de dados. Artigos que apresentaram título, resumo e conteúdo científico que se enquadraram no tema do presente trabalho, foram incluídos, caso contrário foram rejeitados. Foram selecionados estudos publicados nos últimos anos em bases de dados científicas, abordando os efeitos ansiolíticos de fitoterápicos como Passiflora incarnata, Melissa officinalis, Withania somnifera, Piper methysticum e Matricaria recutita. Os dados demonstraram que essas plantas possuem compostos bioativos com ação sobre o sistema nervoso central, principalmente pela modulação do receptor GABA A, além da regulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina. Estudos clínicos com P. incarnata mostraram eficácia comparável ao oxazepam no transtorno de ansiedade generalizada. M. officinalis reduziu significativamente os escores de ansiedade em voluntários saudáveis. W. somnifera demonstrou ação ansiolítica e redução dos níveis de cortisol em humanos. P. methysticum mostrou eficácia semelhante ao diazepam, mas com menor risco de dependência. Já a M. chamomilla apresentou bons resultados clínicos com baixo índice de efeitos adversos. Conclui-se que os fitoterápicos representam alternativas promissoras e seguras no tratamento da ansiedade, sendo necessário ampliar os estudos clínicos para comprovar sua eficácia e padronizar seu uso.
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ANÁLISE DO PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO DE INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA- SP
(2025-06-12) MARCELA FRANCHETTO MORGONI STAVARENGO; RAYSSA BARROS ERRERO; Me. Bruno Benhocci Santana
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neuropsiquiátrica complexa, de origem multifatorial, que se manifesta geralmente na infância e impacta significativamente a comunicação, a interação social e o comportamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar os medicamentos mais utilizados na farmacoterapia do TEA, bem como a percepção das mães sobre os efeitos, a eficácia e os possíveis efeitos adversos desses tratamentos, com ênfase na atuação do farmacêutico. A pesquisa foi realizada com 50 mães de crianças com TEA, residentes na região de Votuporanga-SP, por meio de um questionário estruturado aplicado online. Os resultados mostraram que os medicamentos mais utilizados são a risperidona e o metilfenidato, seguidos por outros fármacos como, fluoxetina e melatonina. A maioria das crianças faz uso contínuo da medicação há mais de seis meses, com prescrição por profissionais especializados. Apesar de efeitos adversos como sonolência e ganho de peso terem sido relatados por parte dos participantes, 98% das mães relataram melhora nos sintomas com o uso dos medicamentos. A maioria das crianças também realiza terapias complementares, como terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia, o que reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar. Conclui-se que, embora a farmacoterapia não cure o TEA, ela exerce papel relevante no controle de sintomas comportamentais, sendo fundamental o acompanhamento de multiprofissionais para garantir o uso racional e seguro dos medicamentos.
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TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO: UM DESAFIO À SAÚDE PÚBLICA
(2025-05-31) ELOIZA NEVES ZANOLO; MILLENA APARECIDA GUILHERME; RODRIGO SOARES RIBEIRO
Essa pesquisa, objetivou-se levantar o número de casos de Toxoplasmose em gestantes a nível municipal; discutir sobre faixa etária, raça, classificação e evolução. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa e retrospectiva no período de 2020 a 2024. Os dados foram levantados do Datasus Tabnet (Toxoplasmose Gestacional - Notificações registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Brasil). Não sendo, portanto, necessário a liberação do Comitê de Ética em Pesquisa por serem dados disponíveis a qualquer interessado. Ocorreram 74 casos em todo o município de Votuporanga, no período de 2020 à 2024, sendo 5 casos em 2020, 20 casos em 2021, 12 casos em 2022, 25 casos em 2023 e 12 casos em 2024. Em relação à faixa etária de 15 a 19 anos ocorreram 7 casos, sendo 9,46%; de 20 a 39 anos, foram registrados 67 casos, sendo 90,54%. Em relação à raça, 49 (66,23%) eram brancas, 4 (5,4%) eram pretas e 21 (28,37%) eram pardas. Em relação à classificação, 72 (97,3%) casos foram confirmados. Em relação à evolução dos casos, 72 (97,3%) evoluíram para cura. Conclui-se que a crescente dos casos, vem apresentando redução gradativa. Esse estudo pode contribuir com os profissionais que atuam no pré-natal a fim de fortalecer as práticas de detecção, tratamento e principalmente, a educação em saúde como prevenção.
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DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO À PACIENTES EM PROCESSO ATIVO DE MORTE
(2025-05-31) DANIELE DE OLIVEIRA SANCHES ALMENDOAS; MARIA TEREZA MEIRA TEIXEIRA; RODRIGO SOARES RIBEIRO
A morte, embora inevitável, ainda é um tema cercado por tabus, tanto na sociedade quanto nos serviços de saúde. Para os profissionais de enfermagem, estar diante da finitude humana é uma realidade cotidiana que exige não apenas domínio técnico, mas também sensibilidade, escuta e equilíbrio emocional. Este estudo teve como objetivo verificar os principais desafios encontrados por enfermeiros na assistência a pacientes em processo ativo de morte, assim como identificar estratégias que possibilitem uma atuação mais humanizada e centrada na dignidade do paciente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e descritiva, baseada em fontes científicas atualizadas sobre cuidados paliativos e atuação da enfermagem diante da terminalidade da vida. Os achados revelam que, diante da complexidade do cuidado ao paciente em processo ativo de morte, o enfermeiro precisa lidar com obstáculos que vão desde a ausência de preparo específico e suporte institucional até conflitos éticos e emocionais. A comunicação eficaz, o manejo da dor total, o respeito às decisões do paciente e o acolhimento da família - inclusive no momento pós-morte - são aspectos centrais de uma assistência que visa mais do que prolongar a vida: visa promover conforto, alívio e sentido até o fim. A Teoria do Conforto de Kolcaba é destacada como um alicerce importante para o cuidado de enfermagem nesse contexto, ao propor intervenções que atendam às necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais do paciente. Estratégias como a escuta ativa, a presença acolhedora e o trabalho em equipe interdisciplinar mostram-se fundamentais para garantir que o cuidado ultrapasse as barreiras do tecnicismo e alcance a integralidade. Além disso, o estudo evidencia a urgência de incorporar os cuidados paliativos à formação dos profissionais de saúde e reforça a importância da Política Nacional de Cuidados Paliativos como instrumento para garantir acesso, qualidade e equidade na assistência ao fim da vida. Conclui-se que o enfermeiro é fundamental no cuidado ao paciente em processo ativo de morte, que vai muito além de procedimentos: trata-se de uma presença cuidadora, capaz de reconhecer a singularidade de cada trajetória e de oferecer, com ética e compaixão, um cuidado que respeita o tempo, os limites e os desejos do ser humano que está partindo.