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Navegando Enfermagem por Autor "GABRIELA KAROLINY SOUZA DE FREITAS MARIA EDUARDA SANTOS SILVA"
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Item CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA/SP(2024-05-11) GABRIELA KAROLINY SOUZA DE FREITAS MARIA EDUARDA SANTOS SILVA; MARIA EDUARDA SANTOS SILVA; MARIA APARECIDA DO CARMO DIASA hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria chamada Mycobacterium leprae. A sua transmissão ocorre principalmente pelas vias aéreas superiores, por meio das secreções e do ar, e não por objetos utilizados pelo indivíduo. A transmissão ocorre pelo contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível com uma pessoa doente, com alta carga bacteriana e sem tratamento. A doença acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos, mas também pode afetar olhos, mucosas e órgãos internos. As formas se dividem em paucibacilar, quando há até cinco lesões e multibacilar, quando apresenta mais de cinco lesões. O objetivo da pesquisa foi levantar os casos de hanseníase no município de Votuporanga/SP e verificar qual o perfil da população mais acometida, (gênero, faixa etária, raça, escolaridade e, evolução do caso). Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa e retrospectiva. Os dados foram levantados do Datasus Tabnet (Informações de saúde e epidemiologia e morbidade). Resultados ocorreram 31 casos de hanseníase em Votuporanga/SP no período de 2018 a 2021, sendo nove em 2018, seis em 2019, 10 em 2020 e seis em 2021. Desses 15 foram do gênero masculino e 16 do gênero feminino. Em relação a faixa etária de 15 a 19 anos foram dois casos (6%), 20 a 59 anos foram 13 casos (42%) e acima de 60 anos foram 16 casos. Em relação a raça 21 (68%) eram brancos, oito (26%) pardos e um respectivamente preto (3%) e amarelo (3%). Quanto a escolaridade, um (3%) era analfabeto, 18 (58%) tinham ensino fundamental, oito (26%) tinham ensino médio, um (3%) tinha ensino superior incompleto e três (10%) foram ignorados. As formas clínicas foram duas (6%) Indeterminadas (PB), oito (26%) Tuberculóide (PB), 17 (55%) Dimorfa (MB) e quatro (13%) Virchowiana. Em relação ao modo de entrada dos casos 27 (87%) foi casos novos, uma (3%) transferência de outro município, uma (3%) transferência de outro país e dois (7%) foram outros ingressos. Quanto ao tipo de saída 17 (55%) foram por cura, duas (7%) transferências de município, uma (3%) transferência de estado, dois (7%) óbitos e nove (29%) ignorados. Observou-se que a maioria dos casos eram multibacilares, que são formas clínicas altamente transmissíveis, indicando diagnósticos tardios, sendo assim, torna-se necessário descentralizar o serviço de hanseníase e capacitar mais profissionais para possibilitar diagnóstico e tratamentos mais precoces. Não houve relato em menores de 15 anos.