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Navegando Farmácia por Autor "Me. Bruno Benhocci Santana"
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Item ANÁLISE DO PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO DE INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA- SP(2025-06-12) MARCELA FRANCHETTO MORGONI STAVARENGO; RAYSSA BARROS ERRERO; Me. Bruno Benhocci SantanaO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neuropsiquiátrica complexa, de origem multifatorial, que se manifesta geralmente na infância e impacta significativamente a comunicação, a interação social e o comportamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar os medicamentos mais utilizados na farmacoterapia do TEA, bem como a percepção das mães sobre os efeitos, a eficácia e os possíveis efeitos adversos desses tratamentos, com ênfase na atuação do farmacêutico. A pesquisa foi realizada com 50 mães de crianças com TEA, residentes na região de Votuporanga-SP, por meio de um questionário estruturado aplicado online. Os resultados mostraram que os medicamentos mais utilizados são a risperidona e o metilfenidato, seguidos por outros fármacos como, fluoxetina e melatonina. A maioria das crianças faz uso contínuo da medicação há mais de seis meses, com prescrição por profissionais especializados. Apesar de efeitos adversos como sonolência e ganho de peso terem sido relatados por parte dos participantes, 98% das mães relataram melhora nos sintomas com o uso dos medicamentos. A maioria das crianças também realiza terapias complementares, como terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia, o que reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar. Conclui-se que, embora a farmacoterapia não cure o TEA, ela exerce papel relevante no controle de sintomas comportamentais, sendo fundamental o acompanhamento de multiprofissionais para garantir o uso racional e seguro dos medicamentos.Item TERAPIA FITOTERÁPICA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE: MECANISMOS NEUROBIOLÓGICOS E POTENCIAIS TERAPÊUTICOS DAS PLANTAS MEDICINAIS. (REVISÃO BIBLIOGRÁFICA)(2025-06-11) VICTOR AUGUSTO DIOGO DOS SANTOS; VINICIUS EMANUEL DE SOUZA OLIVEIRA; Me. Bruno Benhocci SantanaA ansiedade é um transtorno mental prevalente, geralmente tratado com ansiolíticos sintéticos, que, embora eficazes, apresentam diversos efeitos adversos. Diante disso, cresce o interesse por terapias alternativas à base de plantas medicinais. Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura científica sobre o uso de fitoterápicos no tratamento da ansiedade, com base em estudos pré-clínicos em modelos animais e em estudos clínicos em humanos. A revisão foi realizada com base no U.S. PubMed. National Library of Medicine e SciELO Brasil, usando as palavras-chave pré-definidas: “Ansiedade”, Fitoterápicos”, “Plantas medicinais”, “Estudos clínicos” e “Neurotransmissores” .Para garantir a boa qualidade deste trabalho, foram incluídas apenas as publicações indexadas nessas bases de dados. Artigos que apresentaram título, resumo e conteúdo científico que se enquadraram no tema do presente trabalho, foram incluídos, caso contrário foram rejeitados. Foram selecionados estudos publicados nos últimos anos em bases de dados científicas, abordando os efeitos ansiolíticos de fitoterápicos como Passiflora incarnata, Melissa officinalis, Withania somnifera, Piper methysticum e Matricaria recutita. Os dados demonstraram que essas plantas possuem compostos bioativos com ação sobre o sistema nervoso central, principalmente pela modulação do receptor GABA A, além da regulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina. Estudos clínicos com P. incarnata mostraram eficácia comparável ao oxazepam no transtorno de ansiedade generalizada. M. officinalis reduziu significativamente os escores de ansiedade em voluntários saudáveis. W. somnifera demonstrou ação ansiolítica e redução dos níveis de cortisol em humanos. P. methysticum mostrou eficácia semelhante ao diazepam, mas com menor risco de dependência. Já a M. chamomilla apresentou bons resultados clínicos com baixo índice de efeitos adversos. Conclui-se que os fitoterápicos representam alternativas promissoras e seguras no tratamento da ansiedade, sendo necessário ampliar os estudos clínicos para comprovar sua eficácia e padronizar seu uso.