Navegando por Autor "JULIANA FERNANDES DE SOUZA"
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Item CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE HEPATITES VIRAIS NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA/SP(2024-05-04) JULIANA FERNANDES DE SOUZA; LIVIA MAIA AVELAR AGUSTINI; MARIA APARECIDA DO CARMO DIASAs hepatites virais são consideradas um sério problema de saúde pública tanto no Brasil e em várias partes do mundo, responsáveis pela morbimortalidade da maioria dos indivíduos afetados por esse agravo. Quanto antes for identificado o patógeno, o indivíduo receberá o tratamento adequado impactando diretamente na sua qualidade de vida, evitando as complicações mais frequentes da doença, como o câncer hepático e a cirrose. Os casos notificados de hepatites B e C diminuíram durante a pandemia do Covid-19, podendo também ter ocorrido subnotificações, contribuindo com o diagnóstico e tratamento tardio. A partir de 2004, o governo determinou por meio da portaria nº 112/2004, a implantação em todo Hemocentro Nacional a realizar testes para HIV, HBV e HCV em todas as amostras de sangue doadas. No ano seguinte, surgiram os testes rápidos a fim de diagnósticos para HIV e hepatite B e C. Objetivo da pesquisa foi levantar os casos de hepatites virais no município de Votuporanga/SP e discutir sobre gênero, faixa etária, raça, tipo, fonte de infecção, classificação etiológica e classificação final, no período de 2017 a 2020. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa e retrospectiva. Os dados foram levantados do DataSus Tabnet (Informações de saúde, epidemiologia e morbidade). No período ocorreram 75 notificações de hepatites virais no município de Votuporanga. Desses 21 foram em 2017, 17 foram em 2018, 24 foram em 2019 e 13 foram em 2020. Do sexo masculino foram 56 notificações, e no sexo feminino um total de 19. Em relação a faixa etária em crianças e adolescente foram 02 casos, 20 a 39 foram 12 casos, de 40 a 59 foram 46 casos e acima de 60 anos foram casos. Quanto a raça 47 foram de brancos, 08 de pretos, 15 de pardos, dois de amarelos, 02 de indígenas e 01 ignorado. A classificação etiológica foi 01 caso de hepatite A, 26 de hepatite B, 45 de hepatite C e 03 de hepatite B e C. Quanto a fonte de infecção 06 foram no domicílio, 06 de forma sexual, 06 por transfusão de sangue, 07 por uso de drogas, 08 por cirurgia, 02 por hemodiálise, 01 por transmissão vertical e 39 ignorado. Na classificação final 02 foram hepatite aguda, 72 cronificaram e uma foi inconclusiva. Nesse estudo conclui-se que a incidência maior foi de casos de hepatite C. O sexo masculino apresentou 75% dos casos de hepatites virais fato ocorrido devido à falta de adesão desse grupo em procurar os serviços de saúde. Estudos como esse colabora com os profissionais de saúde, incentivando a realização dos testes rápidos, otimizando o diagnóstico e tratamento precoce.