PERFIL DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DA TERCEIRA IDADE
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2024-11-13
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Resumo
The aim of this study was to investigate functional capacity, body composition, and quality of life in 48 elderly women, aged 60 to 80 years (68.9±5.18 years), participating in the UNIATI program at Unifev. The participants underwent anthropometric measurements and completed the SF-36 questionnaire, along with tests assessing strength, flexibility, agility, balance, and aerobic endurance. The results showed an average body weight of 72.0±15.19 kg, with a BMI of 29.4±5.80 kg/m², and 43.8% of the elderly were classified as obese. In strength tests, 85.4% had adequate performance in the lower limbs and 91.7% in the upper limbs. Flexibility was considered satisfactory in 62.5% for lower limbs and 72.9% for upper limbs. Cardiorespiratory endurance was adequate for 58.3% of participants. In the agility test, 14.6% were classified as “very good.” However, all showed unsatisfactory results in balance capacity, raising concerns due to its association with falls. Regarding quality of life, SF-36 data indicated an average functional capacity score of 62.7±20.22. Scores for physical and emotional limitations were 64.9±38.67 and 61.1±42.24, respectively. For pain, the score was 57.4±21.57, while general health was 62.5±20.49. Vitality was 59.8±20.95, and social aspects (68.2±25.63) and mental health (67.0±21.76) showed a more positive perception. The study highlights the need for interventions focused on physical exercise to address various physical capacities, promoting weight reduction, enhancement of these capacities, and consequently, an improvement in the quality of life for elderly women.
Descrição
O objetivo da pesquisa foi investigar a capacidade funcional, composição corporal e qualidade de vida de 48 idosas, com idades entre 60 e 80 anos (68,9±5,18 anos), participantes do programa UNIATI da Unifev. As participantes realizaram medidas antropométricas e responderam ao questionário SF-36, além de testes que avaliaram força, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e resistência aeróbia. Os resultados revelaram que o peso corporal médio foi de 72,0±15,19 kg, com um IMC de 29,4±5,80 kg/m², e 43,8% das idosas foram classificadas como obesas. Nos testes de força, 85,4% tiveram desempenho adequado nos membros inferiores e 91,7% nos superiores. A flexibilidade foi considerada satisfatória em 62,5% para membros inferiores e 72,9% para superiores. A resistência cardiorrespiratória foi adequada para 58,3% das participantes. No teste de agilidade, 14,6% foram classificadas como "muito bom". No entanto, todas apresentaram resultado insatisfatório na capacidade equilíbrio, o que preocupa pela associação com quedas. Quanto à qualidade de vida, os dados do SF-36 indicaram uma capacidade funcional média de 62,7±20,22. Os escores para limitações físicas e emocionais foram de 64,9±38,67 e 61,1±42,24, respectivamente. Para dor, o valor foi de 57,4±21,57, enquanto o estado geral de saúde ficou em 62,5±20,49. A vitalidade foi de 59,8±20,95, e os aspectos sociais (68,2±25,63) e a saúde mental (67,0±21,76) mostraram uma percepção mais positiva. A pesquisa destaca a necessidade de intervenções voltadas à prática de exercício físicos que contemplem as mais diversas capacidades físicas, promovendo a diminuição do peso corporal, o aprimoramento dessas capacidades, consequentemente a melhora da qualidade de vida das idosas.
Palavras-chave
capacidade funcional, qualidade de vida, envelhecimento.