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Navegando Biomedicina por Autor "Bárbara Eduarda da Silva Correia"
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Item DIABETES MELLITUS TIPO 1 NA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA(2024-12-05) Bárbara Eduarda da Silva Correia; Mayla Fernanda Derossi da Silva; Renata Pires de AssisO Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica caracterizada por deficiência na secreção de insulina pelas células betas pancreáticas e/ou da resistência dos tecidos alvo às ações deste hormônio, culminando em diversos prejuízos no controle do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Além da hiperglicemia, outras alterações são observadas no DM, tais como: elevados níveis circulantes de triglicerídeos, aumento dos ácidos graxos, colesterol e da lipoproteína de baixa densidade (LDL), e diminuição dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL). Dentre as principais manifestações clínicas descritas, estão: glicosúria, poliúria, perda de peso, polidipsia, polifagia e visão turva. O objetivo deste trabalho foi descrever sobre a importância do diagnóstico precoce do DM tipo 1 na infância, visando entender seus impactos no desenvolvimento e na qualidade de vida das crianças afetadas, além de promover uma maior conscientização sobre a necessidade de medidas preventivas e de intervenções adequadas. Também foi abordado sobre a fisiopatologia do DM, diagnóstico clínico e laboratorial. Este trabalho foi realizado por meio de revisão de literatura do tipo narrativa descritiva, no qual foi descrito sobre fisiopatologia da DM1, diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento, acompanhamento pelo SUS. O levantamento de dados para a realização desse trabalho foi no período de fevereiro a novembro de 2024. Para realizar essa pesquisa, foi formulada a seguinte pergunta norteadora: Qual a importância do diagnóstico precoce de diabetes mellitus tipo 1 na infância? Foi realizada uma pesquisa eletrônica nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELo), MEDLINE, PubMed, Ministério da Saúde. As crianças portadoras de DM tipo 1 podem apresentar sinais como poliuria, polidipsia e emagrecimento, mas podem ser mascaradas em crianças que usam fraldas e mamam, por isso, devem-se atentar aos sinais e sintomas que são apresentados, como perda de peso, irritabilidade e desidratação. A falta de controle dos níveis de glicose a longo prazo pode levar a complicações crônicas nos vasos sanguíneos, como neuropatia, amputações, retinopatia, doença renal e doença cardiovascular. Essas complicações podem surgir durante a puberdade ou após cinco a dez anos do início da doença. Outras complicações graves incluem episódios de hipoglicemia e hiperglicemia que, quando combinados com um controle inadequado da condição, podem resultar em hospitalizações e até mesmo em óbito. Conclui-se que devem atentar-se aos sintomas iniciais e clássicos que são despercebidos devido a rotina diária dos pais. Atualmente, o uso de aparelhos eletrônicos faz com que as crianças fiquem sem atividade física, tornando-se obesas, o que contribui para o desenvolvimento ou piora no quadro de DM. Os programas educacionais e de prevenção para que as crianças mudem o estilo de vida são necessários dentro das instituições escolares para que se destaque a importância da doença e assim atinge a fase adulta com saúde.