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Navegando Biomedicina por Autor "Eduarda Laura Teixeira Lima"
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Item IMUNOTERAPIA CONTRA CÉLULAS DO CÂNCER(2024-12-05) Bianca Prado Borges; Eduarda Laura Teixeira Lima; Renata Pires de AssisA imunoterapia é uma abordagem terapêutica inovadora que se dedica ao tratamento e à imunoprofilaxia de doenças cancerígenas, infecciosas, dentre outras. Este ramo tem crescido e vem se inovando com o avanço da tecnologia, o que revela novas perspectivas profiláticas. Sendo a mesma, uma alternativa de tratamento biológico, que visa fortalecer o sistema imunológico para que ele possa combater infecções e doenças como o câncer, bloqueando certos fatores que levam um aumento da resposta imunológica, estimulando a atividade das células de defesa do organismo para que estas células reconheçam o tumor como um invasor. Este trabalho teve como objetivo descrever sobre os principais agentes imunoterápicos para o tratamento do câncer, suas técnicas e procedimentos dos métodos imunoterápicos utilizados contra as neoplasias malignas. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura, do tipo narrativa, por meio de busca eletrônica nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELo), MEDLINE, PubMed, com artigos originais publicados nos últimos dez anos; artigos publicados em português, inglês e espanhol, bem como livros e sites (ANVISA, INCA, OPAS, Instituto Butantan, Ministério da Saúde e National Cancer Institute, Word Health Organization, American Cancer Society). Embora a imunoterapia seja pouco conhecida pela população, sua eficácia vem aumentando nas pesquisas científicas, ganhando cada vez mais o mercado. Este campo terapêutico é promissor e possui um grande potencial a ser explorado. Pesquisadores sugerem que seria possível realizar um tratamento eficaz e econômico utilizando ferramentas diagnósticas mais eficientes, como, por exemplo, o mapeamento genético e a inteligência artificial, o que possibilitaria mais tratamentos. Nos tratamentos imunoterápicos, utilizam-se agentes imunoterápicos, tais como os anticorpos monoclonais (mABs), que são desenvolvidos em laboratório para interagir com antígenos específicos de certos tipos celulares, permitindo a preservação das células saudáveis em comparação com as terapias convencionais; a terapia com células CAR-T, sendo baseada no uso de linfócitos T CD8+ extraídos do paciente, que são geneticamente modificados para reconhecer antígenos na superfície tumoral; as vacinas, podendo ser as profiláticas, que visam a prevenção de certos tipos de cânceres relacionados a vírus e infecções, ou terapêuticas, usadas como estratégia de tratamento para malignidades existentes, são projetadas para induzir as células T do paciente a responder aos antígenos cancerígenos, interrompendo a tolerância adquirida pelas células tumorais; os inibidores de checkpoint imunológico que potencializam as respostas imunes anticancerígenas, sendo medicamentos que direcionam a receptores específicos na superfície dos linfócitos T; e as citocinas, onde desempenham a função de moléculas mensageiras, com seu papel crucial na estimulação direta das células efetoras imunes e das células estromais no local do tumor, além de aumentar o reconhecimento de células tumorais pelas células efetores citotóxicas. Contudo, verificou-se a importância e a versatilidade da imunoterapia no combate aos tumores malignos, visando melhor qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Embora a imunoterapia ofereça benefícios evidentes, sua implementação no SUS enfrenta problemas devido à demanda de recursos financeiros essenciais para o tratamento, importante mencionar que no SUS existem terapias disponíveis: anticorpos monoclonais (ex. trastuzumabe, rituximabe), vacina terapêutica contra o câncer de próstata, inibidores de checkpoint (ex. nivolumabe, pembrolizumabe). Concluiu-se que o tratamento do câncer com o uso da imunoterapia se faz eficaz em diversos tipos de cânceres, proporcionando aos pacientes uma qualidade de vida melhor comparada aos tratamentos convencionais.