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Navegando Enfermagem por Assunto "cuidados paliativos"
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Item ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS(2024-06-22) Ernandes Cassio Luciano da Silva Filho; Micael Cruz Dos ReisAccording to the World Health Organization (WHO), in a concept defined in 1990 and updated in 2002, Palliative Care consists of assistance provided by a multidisciplinary team, which aims to improve the quality of life of the patient and their families, faced with a disease that threatens life, through the prevention and relief of suffering. Among the members of the team that assists hospitalized patients, nurses stand out for their permanence and uninterrupted provision of care, witnessing their anguish and suffering in the process of death and dying. The objective of the study is to describe nursing care for patients with advanced chronic illness, from the perspective of palliative care. This is a literature review, which seeks to describe a certain subject, based on analyzes and interpretations of existing scientific production. The study provided a discussion about the palliative care provided to the patient, the role of each professional who makes up the multidisciplinary team and the integration of the patient, family and/or caregiver in all decisions inherent to the treatment. Keywords: nursing; care; palliative care; chronic disease.Item CUIDADOS PALIATIVOS: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DA CRIANÇA COM CÂNCER(2025-06-03) GABRIELLY NOGUEIRA MORELI; JAÍNE CASSIA RIBEIRO CORREIA; Sonia Maria Carneiro de Morais FrancoO câncer pediátrico, embora raro, tem ganhado destaque, especialmente nos casos em estágio paliativo. Esse cenário exige cuidados específicos que vão além do tratamento da doença, abrangendo o bem-estar físico, emocional, social e espiritual da criança e de seus familiares. Os cuidados paliativos visam promover dignidade, conforto e apoio psicológico, não apenas ao paciente, mas também à família. A atuação da enfermagem é fundamental nesse processo, sendo responsável por oferecer assistência integral desde o diagnóstico até o fim da vida. No entanto, esses profissionais enfrentam desafios emocionais significativos e precisam de capacitação e suporte contínuos. A origem dos cuidados paliativos remonta à década de 1960, com Cicely Saunders, e sua aplicação no Brasil vem se expandindo diante das necessidades emergentes na oncologia pediátrica. Este estudo tem como objetivo geral analisar o papel do enfermeiro nos cuidados paliativos oferecidos a crianças com câncer, por meio de uma revisão da literatura. Entre os objetivos específicos, busca-se conceituar os cuidados paliativos, descrever o câncer infantil e compreender a atuação da enfermagem nesse contexto.Item DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO À PACIENTES EM PROCESSO ATIVO DE MORTE(2025-05-31) DANIELE DE OLIVEIRA SANCHES ALMENDOAS; MARIA TEREZA MEIRA TEIXEIRA; RODRIGO SOARES RIBEIROA morte, embora inevitável, ainda é um tema cercado por tabus, tanto na sociedade quanto nos serviços de saúde. Para os profissionais de enfermagem, estar diante da finitude humana é uma realidade cotidiana que exige não apenas domínio técnico, mas também sensibilidade, escuta e equilíbrio emocional. Este estudo teve como objetivo verificar os principais desafios encontrados por enfermeiros na assistência a pacientes em processo ativo de morte, assim como identificar estratégias que possibilitem uma atuação mais humanizada e centrada na dignidade do paciente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e descritiva, baseada em fontes científicas atualizadas sobre cuidados paliativos e atuação da enfermagem diante da terminalidade da vida. Os achados revelam que, diante da complexidade do cuidado ao paciente em processo ativo de morte, o enfermeiro precisa lidar com obstáculos que vão desde a ausência de preparo específico e suporte institucional até conflitos éticos e emocionais. A comunicação eficaz, o manejo da dor total, o respeito às decisões do paciente e o acolhimento da família - inclusive no momento pós-morte - são aspectos centrais de uma assistência que visa mais do que prolongar a vida: visa promover conforto, alívio e sentido até o fim. A Teoria do Conforto de Kolcaba é destacada como um alicerce importante para o cuidado de enfermagem nesse contexto, ao propor intervenções que atendam às necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais do paciente. Estratégias como a escuta ativa, a presença acolhedora e o trabalho em equipe interdisciplinar mostram-se fundamentais para garantir que o cuidado ultrapasse as barreiras do tecnicismo e alcance a integralidade. Além disso, o estudo evidencia a urgência de incorporar os cuidados paliativos à formação dos profissionais de saúde e reforça a importância da Política Nacional de Cuidados Paliativos como instrumento para garantir acesso, qualidade e equidade na assistência ao fim da vida. Conclui-se que o enfermeiro é fundamental no cuidado ao paciente em processo ativo de morte, que vai muito além de procedimentos: trata-se de uma presença cuidadora, capaz de reconhecer a singularidade de cada trajetória e de oferecer, com ética e compaixão, um cuidado que respeita o tempo, os limites e os desejos do ser humano que está partindo.