Trabalhos de Conclusão de Curso
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Nutrição
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Item A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE(2024-11-21) JUCILENE MENEZES COSTA SOUZA; JUSSARA ZUQUETO MARTINS; LIDIANE SILVA RODRIGUES TELINIRESUMO Introdução: A endometriose é uma doença crônica multifatorial que impacta mulheres em idade fértil. Ela é caracterizada pela localização de tecido endometrial fora da cavidade uterina, podendo se desenvolver nos ovários, na cavidade abdominal, e até mesmo no sistema nervoso central e periférico, levando a desenvolver sintomas de dor pélvica, dismenorreia, dispareunia, infertilidade e problemas gastrointestinais. Uma alimentação equilibrada desempenha um papel na regulação do sistema imunológico e hormonal diminuindo a inflamação e fatores ligados à sua progressão. Objetivo: revisar como o padrão alimentar pode influenciar no tratamento da endometriose. Metodologia: foram selecionados artigos publicados entre 2014 à 2024, nas seguintes bases de dados: Pubmed, Scielo, Google Acadêmico e Lilacs. Desenvolvimento: Os sintomas dessa doença podem afetar bastante a qualidade de vida das mulheres. A causa exata da endometriose ainda não é clara, mas teorias sugerem fluxo menstrual retrógrado, disfunções do sistema imunológico, fatores genéticos, depressão, estresse. A dieta tem um papel crucial no controle dessa patologia, pois uma alimentação rica em ômega-3 e fibras podem reduzir sintomas e inflamação. Todavia o consumo de carne vermelha e gorduras saturadas aumentam o risco devido à alta produção de estrogênio e prostaglandinas. Além disso, o resveratrol, a vitamina D, a curcumina e o açaí modula a resposta imunológica e diminui o crescimento de endometriomas. Conclusão: A endometriose é uma condição inflamatória e uma dieta balanceada pode contribuir significativamente para uma melhor qualidade de vida.Item A ALIMENTAÇÃO NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO(2024-11-21) MONIELLI INOCÊNCIO SIMIOLI; LIDIANE SILVA RODRIGUES TELINIIntrodução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma enfermidade inflamatória crônica que pode impactar indivíduos de todas as idades e gêneros, embora seja mais prevalente entre mulheres em idade reprodutiva. Essa condição é marcada por ciclos de atividade da doença e momentos de remissão, nos quais o sistema imunológico ataca erroneamente os próprios tecidos e órgãos do organismo, resultando em inflamação e lesões. O excesso de peso e uma má alimentação pode levar a agravar este quadro inflamatório e desenvolver doenças cardiovasculares. Objetivo: Revisar na literatura como a alimentação auxilia no tratamento do LES. Metodologia: Foram selecionados artigos publicados entre 2014 à 2024, utilizando dados do Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. Desenvolvimento: O LES é uma doença autoimune inflamatório possui vários gamas de manifestações; o sistema imunológico, que normalmente defende o corpo contra infecções e doenças, apresenta um funcionamento anômalo nestes indivíduos, ou seja, ele não somente elimina ameaças externas, como vírus e bactérias, ele também ataca células saudáveis do organismo, provocando inflamação e lesões nos tecidos. Esse processo pode impactar diversos órgãos e sistemas, como pele, articulações, rins, coração e pulmões. Embora as causas precisas do LES não sejam conhecidas, acredita-se que fatores ambientais, hormonais, infecciosos e genéticos possam atuar como possíveis gatilhos. Uma rotina alimentar equilibrada e rica em nutrientes visa combater processos infecciosos e ajuda no controle de peso, além do uso de plantas alimentícias não convencionais ser uma opção de tratamento pois tem ação antioxidante e anti-inflamatória, podendo ser consumidas de várias formas. Conclusão: Conclui-se que o papel do nutricionista é de extrema importância para ajudar no tratamento nutricional desses pacientes visando dar uma qualidade de vida através de vitaminas e nutrientes adequados, além de ajudar até a retardar a progressão dessa doença através de uma alimentação balanceada e estilo de vida saudável.Item A RELAÇÃO DA DIETA COM A SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL VOTUPORANGA-SP 2024(2024-11-21) ANA CAROLINA DA COSTA PASCOALATO; JÚLIA PARPINELI BERNINI SILVA; VANESSA DE CASTRO GOMES ARAÚJOIntrodução: A síndrome do intestino irritável (SII) é uma condição gastrointestinal crônica, caracterizada por sintomas como dor abdominal, constipação, distensão abdominal e alteração nos hábitos intestinais. Esses sinais podem ocorrer mesmo na ausência de anormalidades estruturais ou bioquímicas detectáveis por exames clínicos. A SII afeta significativamente a qualidade de vida dos indivíduos, levando a desconforto e limitações em atividades diárias. Embora existam tratamentos medicamentosos, a abordagem não medicamentosa tem sido amplamente adotada, visando o alívio dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: A partir dessa proposição, este trabalho tem como objetivo investigar a relação da dieta com a síndrome do intestino irritável, com ênfase na dieta Low FODMAPS (carboidratos fermentáveis, como oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis). Considerando abordagens que promovam uma melhor qualidade de vida para os indivíduos acometidos por esta síndrome. Metodologia: A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura, com base em artigos científicos recentes, de 2010 a 2024, selecionados nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Foram incluídos estudos publicados em português e inglês, abordando tanto a classificação quanto os tratamentos da SII. Desenvolvimento: A pesquisa verificou que os FODMAPS podem desencadear sintomas de SII, pois são mal absorvidos no intestino delgado e fermentados por bactérias no cólon. Alimentos como laticínios, trigo, grãos, legumes, frutas, vegetais, centeio e cevada são exemplos de fontes de FODMAPS. Portanto, a redução da ingestão desses carboidratos parece contribuir diretamente para o alívio dos sintomas da SII. Conclusão: Assim, pode-se concluir a redução da ingestão desses carboidratos parece contribuir diretamente para o alívio dos sintomas da SII.Item ASPECTOS NUTRICIONAIS DA AMAMENTAÇÃO(2024-11-21) ANA LAURA MARÇAL CORREA SILVA; MARIA EDUARDA DA CUNHA; VANESSA DE CASTRO GOMES ARAÚJOIntrodução: Muitos são os benefícios associados ao aleitamento materno no crescimento infantil, além do aspecto nutricional, que confere imunidade e proteção à diversas doenças como diarreia, meningite bacteriana, infecções no trato urinário e respiratório, risco de doenças crônicas e prevenção contra a mortalidade infantil, também auxilia o desenvolvimento cognitivo no aspecto social, emocional e físico. O aleitamento materno fortalece o vínculo entre mãe/bebê, estimula o afeto, a segurança e o acolhimento. Além de ser um fator de proteção para a mãe contra o câncer de mama, câncer de ovário, proporciona a involução uterina mais rápida, sangramento reduzido, retorno ao peso e imagem corporal habitual, prevenção da depressão pós-parto, endometriose entre outras patologias. Objetivo: revisar a importância e os benefícios da amamentação tanto para o bebê, bem como para mãe. Metodologia: levantamento da literatura, com a finalidade de reunir e resumir os conceitos científicos publicados sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo, entre os anos de 2014 a 2024, tal levantamento foi realizado nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Google Acadêmico e PubMed. Desenvolvimento: Os estudos comprovaram que, crianças que são amamentadas exclusivamente até os seis meses de vida são mais saudáveis e apresentam um melhor desenvolvimento cognitivo, estão menos suscetíveis a desenvolverem obesidade e adquirirem outras patologias e que as mulheres que amamentam também desenvolvem proteção contra diversas patologias. Conclusão: É necessário continuar promovendo a amamentação, garantindo assim que todas as mães sejam assistidas, instruídas da forma correta e entendam que além de benefícios para a vida e crescimento da criança saudável, ela se prevenirá de doenças futuras.Item NUTRIÇÃO NO ENVELHECIMENTO DA PELE(2024-11-21) Thiago Santos Chiqueto; Letícia Aparecida Barufi FernandesIntrodução: O envelhecimento cutâneo é causado por fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo responsável por causar vários danos a estrutura da pele, e, tendo a nutrição o papel de modular esses danos, processos inflamatórios e oxidativos auxiliando no tratamento de doenças cutâneas e retardando o envelhecimento e o fotoenvelhecimento. Objetivo: Esta revisão tem como objetivo demonstrar como o papel da dietoterapia pode intervir nas doenças inflamatórias da pele, envelhecimento e fotoenvelhecimento cutâneo, melhorando e promovendo a saúde da pele. Metodologia: A metodologia utilizada neste estudo é uma revisão de literatura, elaborado por meio de artigos, livros, revistas e jornais publicados nas plataformas científicas. Desenvolvimento: Com a pesquisa verificou-se que uma dieta rica em nutrientes antioxidantes, vegetais, grãos integrais, sementes, colágeno, compostos bioativos e alguns nutricosméticos podem prevenir e controlar os processos de envelhecimento e danos à pele causados pelos raios ultravioleta (UV), radicais livres, dermatites e condições autoimunes cutâneas, além de proteger a pele do estresse oxidativo, tornando à pele mais firme, elástica e hidratada. Conclusão: Conclui-se que a nutrição é a terapia de intervenção mais eficaz a ser realizada para combater o envelhecimento da pele sendo fundamental o papel do profissional nutricionista neste processo, uma vez que o envelhecimento ocorre de forma contínua e incessante.Item INCIDÊNCIA DE RISCO NUTRICIONAL ASSOCIADO À DEPRESSÃO EM IDOSOS HOSPITALIZADOS: REVISÃO DA LITERATURA(2024-11-21) Gabrielly Polaquini Andrade; Letícia Aparecida Barufi FernandesOs idosos exigem atenção hospitalar especial, com foco na detecção precoce de doenças como a depressão, que aumentam sua vulnerabilidade, levando ao declínio funcional e à mortalidade. Cuidados de segurança e humanização são essenciais para idosos, que enfrentam problemas relacionados à idade, exigindo profissionais capacitados para garantir a qualidade de vida e a recuperação dessa população. O objetivo dessa revisão foi de analisar a incidência de riscos nutricionais associados à depressão em idosos hospitalizados, destacando a relevância da nutrição hospitalar no tratamento de pacientes geriátricos. Foi realizada uma revisão de literatura sobre os riscos nutricionais e sua relação com a depressão em idosos hospitalizados, utilizando artigos científicos e biblioteca virtual, focando em publicações dos últimos 5 anos. Os resultados da revisão literária revelaram que em todos os estudos analisados identificaram risco nutricional associado à depressão em idosos hospitalizados, destacando a importância de orientações nutricionais adequadas para melhorar a qualidade de vida e o prognóstico dessa população, enfatizando a necessidade de mais pesquisas focadas nesse tema. Conclui-se que, houve presença diretamente proporcional nos riscos nutricionais associados à depressão em idosos hospitalizados, a intervenção nutricional hospitalar adequada pode melhorar significativamente o prognóstico desses pacientes, reforçando a necessidade de mais estudos sobre o tema.