TAXA DE VARIAÇÃO POSTURAL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA.

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Data

2025-01-09

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Resumo

As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de internações e óbitos no Brasil. A fisioterapia precoce na UTI tem se mostrado essencial para prevenir complicações, diminuindo os efeitos deletérios do imobilismo. Objetivo: Avaliar a taxa de variação postural de indivíduos que realizaram procedimento cirúrgico cardiovascular. Metodologia: Foi realizada uma análise retrospectiva de prontuários de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas na Santa Casa de Votuporanga-SP, incluindo 132 indivíduos de 45 a 97 anos no período de janeiro à maio de 2024. O estudo coletou dados sobre sexo, idade, comorbidades, fatores de risco, tipos de cirurgias, tempo de internação e mobilização (sedestação e deambulação). Resultados: A amostra incluiu 132 pacientes, sendo 63% homens e 37% mulheres com idade média de 65,34 ± 11,20 anos. As principais comorbidades associadas foram hipertensão arterial (55%) e diabetes mellitus (31%). 10% da amostra analisada não sedestou durante sua estadia em UTI; 76% da amostra realizou deambulação ainda hospitalizado em UTI. As principais justificativas para a não sedestação foram o delirium e a instabilidade hemodinâmica. Conclusão: Observou-se maior incidência de homens acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas como hipertensão arterial sistêmica e diabetes serem portadores de afecções cardíacas com necessidade de intervenção invasiva para tratamento e consequentemente hospitalização em UTI, porém, apesar da condição clínica, o percentual de pacientes beneficiados pela reabilitação precoce através da fisioterapia, a manterem-se funcionais durante o período de convalescença reforça a reabilitação como estratégia viável em ambiente hospitalar.

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Palavras-chave

Cirurgia cardiovascular. Pós-operatório. Reabilitação precoce

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