FISIOPATOLOGIA E AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS

dc.contributor.advisorRenata Pires de Assis
dc.contributor.authorGiovanna Karla Vieira Bento
dc.contributor.authorThayla Cristina Fonseca dos Santos
dc.date.accessioned2025-12-12T15:10:41Z
dc.date.available2025-12-12T15:10:41Z
dc.date.issued2025-12-03
dc.description.abstractA Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição endócrino-metabólica frequente em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por hiperandrogenismo, disfunções ovulatórias e alterações morfológicas ovarianas, além de importante associação com resistência à insulina, inflamação crônica de baixo grau e risco cardiometabólico aumentado. Diante disso, este trabalho teve como objetivo descrever sobre a fisiopatologia e avaliação laboratorial em pacientes com SOP, destacando os principais biomarcadores utilizados no diagnóstico, no companhamento clínico e na estratificação de risco metabólico. Para isso, realizou-se uma revisão narrativa da literatura entre fevereiro e novembro de 2025, a partir de artigos publicados nos últimos 20 anos, em português e inglês, selecionados em bases como SciELO, PubMed e site de busca Google Acadêmico, além de livros e documentos científicos relevantes. A análise dos estudos evidenciou que a resistência à insulina e a hiperinsulinemia desempenham papel central na fisiopatologia da SOP, contribuindo para a maior produção de andrógenos e redução da Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais (SHBG). Biomarcadores como Hormônio Luteinizante (LH), Hormônio folículo-estimulante (FSH), testosterona (especialmente a fração livre), SHBG, Sulfato de desidroepiandrosterona (DHEA-S), 17-hidroxiprogesterona (17 OHP), glicemia, insulina, HOMA-IR, perfil lipídico e marcadores inflamatórios (PCR, IL-6, TNF-α) mostraram-se fundamentais para avaliação clínica. Além disso, observou-se a relevância de parâmetros ultrassonográficos e da exclusão de outras causas de hiperandrogenismo. A literatura reforça também o papel do biomédico na interpretação integrada dos resultados e na identificação precoce de alterações metabólicas que impactam o manejo da SOP. Conclui-se que a avaliação laboratorial, em especial bioquímica completa é indispensável para o diagnóstico preciso, para o monitoramento e para a prevenção de complicações metabólicas e reprodutivas, ressaltando a importância de uma abordagem multidisciplinar e da atualização contínua de biomarcadores que auxiliem no cuidado dessas pacientes.
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifev.edu.br/handle/123456789/502
dc.subjectsíndrome dos ovários policísticos
dc.subjectresistência à insulina
dc.subjecthiperandrogenismo
dc.subjectperfil bioquímico
dc.titleFISIOPATOLOGIA E AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS

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