Trabalhos de Conclusão de Curso

Biomedicina

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    ANEMIA FALCIFORME: REVISÃO DE LITERATURA
    (2024-12-03) KESLYE VITÓRIA MADRID DE CAMPOS; MARIA EDUARDA SOUZA DELAGO; KARLA ADRIANA DOS SANTOS
    A anemia falciforme (AF) é uma condição transmitida geneticamente, com herança autossômica recessiva, que se manifesta em indivíduos homozigotos para a hemoglobina S, ocasionando uma deformação dos glóbulos vermelhos em formato de foice ou lua crescente, resultando em sintomas recorrentes e intensos ao longo da vida. A patogenia dessa condição deve-se a uma alteração no gene da beta-globina da hemoglobina, devido a uma modificação genética no cromossomo 11. Na AF, ocorre a substituição do ácido glutâmico pela valina, localizado na posição 6 do códon, ocasionando, na hemácia, a perda da estrutura bicôncava, polimerização e desoxigenação; por conseguinte a célula assume o formato de foice, o que desenvolve modificações estruturais na membrana destas células. A falcização acarreta a eliminação precoce das hemácias pelo baço, causando anemia crônica e transfusão de sangue em situações mais graves. Os indivíduos portadores da doença apresentam uma ampla gama de sintomas, que podem variar na sua intensidade de moderados a graves, dependendo da quantidade de HbS no organismo e do nível de oxigênio no qual as células vermelhas estão expostas. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento literário sobre a AF descrevendo sua causa, características da doença, alterações celulares, tratamentos e métodos de diagnóstico laboratorial. Foram realizadas buscas eletrônicas da literatura nas bases de dados: SciELo (Scientific Electronic Library Online), RBAC (Revista Brasileira de Análises Clínicas), Google Acadêmico, Medline, PubMed, bem como livros e sites (ANVISA, Ministério da Saúde e Word Health Organization). Os critérios para inclusão de artigos na pesquisa foram publicações mencionadas nos últimos doze anos e publicados em português, inglês e espanhol.
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    COLETA VENOSA EM UM HOSPITAL DO NOROESTE PAULISTA: INTERFERENTES PRÉ-ANALÍTICOS
    (2024-12-02) AMIÊ MORAIS MARANA; KARLA ADRIANA DOS SANTOS
    Os resultados em medicina laboratorial são fundamentais e representam um ponto crítico no que se refere ao diagnóstico, terapêutica, monitorização, atendimento e segurança do paciente. É importante investigar e aperfeiçoar procedimentos e processos decorrentes da coleta venosa realizados diretamente pelo laboratório, mas também realizadas por outros profissionais de saúde; é na fase pré-analítica que ocorre a maioria dos erros em medicina laboratorial. Todos os erros devem ser medidos e controlados através de indicadores que forneçam avaliação objetiva do problema e os resultados destes devem ser utilizados como forma de aprendizagem e melhoria contínua da qualidade. O presente estudo objetivou identificar, caracterizar e quantificar a prevalência dos erros decorrentes de coletas realizadas por um Serviço de Urgência e Emergência da cidade de Votuporanga/SP. A metodologia utilizada foi avaliação qualitativa, quantitativa e comparativa de recoletas antes e após a realização de um treinamento para os profissionais do Hospital. Através dos resultados desta pesquisa foi possível identificar que independente do número de atendimentos da Unidade e treinamentos prestados, houve permanência dos erros, sendo assim nota-se a necessidade de implementação de um sistema de gestão da qualidade e de ações de melhoria na fase pré-analítica, como por exemplo, manter um sistema de educação continuada para reforço das boas práticas de coleta e integridade de amostra, bem como práticas que promovam a diminuição da rotatividade de colaboradores.
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    DERMATOFITOSES DE INTERESSE MÉDICO
    (2024-12-05) Emiliana Michie Garcia Haraguti; Renata Pires de Assis
    As dermatofitoses, também conhecidas como tineas, são infecções fúngicas superficiais que acometem estruturas queratinizadas, como pele, cabelos e unhas, causadas por dermatófitos dos gêneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton. Estas infecções apresentam elevada prevalência e variabilidade clínica, sendo classificadas em antropofílicas, zoofílicas e geofílicas, com diferenças significativas na dinâmica de transmissão e resposta inflamatória do hospedeiro. O objetivo deste estudo foi revisar os principais aspectos etiológicos, epidemiológicos e diagnósticos das dermatofitoses, com ênfase nos fatores de virulência, resistência antifúngica e terapias emergentes. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica de artigos publicados entre 2002 e 2024, selecionados nas bases PubMed e SciELO, abordando a interação fungo-hospedeiro, métodos diagnósticos e estratégias terapêuticas. Os resultados evidenciaram que biofilmes e enzimas queratinolíticas desempenham papel central na patogênese, aumentando a resistência antifúngica e a persistência das infecções. O diagnóstico ainda depende de métodos convencionais, como microscopia e cultura, mas avança com técnicas moleculares como PCR. Estratégias terapêuticas emergentes, como nanopartículas e fotossensibilizadores, mostraram-se promissoras, embora enfrentem desafios práticos. Conclui-se que o enfrentamento das dermatofitoses requer integração entre diagnóstico eficaz, desenvolvimento de novas terapias e fortalecimento de políticas públicas, visando a redução de sua prevalência e o controle da resistência antifúngica.
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    DIABETES MELLITUS TIPO 1 NA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA
    (2024-12-05) Bárbara Eduarda da Silva Correia; Mayla Fernanda Derossi da Silva; Renata Pires de Assis
    O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica caracterizada por deficiência na secreção de insulina pelas células betas pancreáticas e/ou da resistência dos tecidos alvo às ações deste hormônio, culminando em diversos prejuízos no controle do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Além da hiperglicemia, outras alterações são observadas no DM, tais como: elevados níveis circulantes de triglicerídeos, aumento dos ácidos graxos, colesterol e da lipoproteína de baixa densidade (LDL), e diminuição dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL). Dentre as principais manifestações clínicas descritas, estão: glicosúria, poliúria, perda de peso, polidipsia, polifagia e visão turva. O objetivo deste trabalho foi descrever sobre a importância do diagnóstico precoce do DM tipo 1 na infância, visando entender seus impactos no desenvolvimento e na qualidade de vida das crianças afetadas, além de promover uma maior conscientização sobre a necessidade de medidas preventivas e de intervenções adequadas. Também foi abordado sobre a fisiopatologia do DM, diagnóstico clínico e laboratorial. Este trabalho foi realizado por meio de revisão de literatura do tipo narrativa descritiva, no qual foi descrito sobre fisiopatologia da DM1, diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento, acompanhamento pelo SUS. O levantamento de dados para a realização desse trabalho foi no período de fevereiro a novembro de 2024. Para realizar essa pesquisa, foi formulada a seguinte pergunta norteadora: Qual a importância do diagnóstico precoce de diabetes mellitus tipo 1 na infância? Foi realizada uma pesquisa eletrônica nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELo), MEDLINE, PubMed, Ministério da Saúde. As crianças portadoras de DM tipo 1 podem apresentar sinais como poliuria, polidipsia e emagrecimento, mas podem ser mascaradas em crianças que usam fraldas e mamam, por isso, devem-se atentar aos sinais e sintomas que são apresentados, como perda de peso, irritabilidade e desidratação. A falta de controle dos níveis de glicose a longo prazo pode levar a complicações crônicas nos vasos sanguíneos, como neuropatia, amputações, retinopatia, doença renal e doença cardiovascular. Essas complicações podem surgir durante a puberdade ou após cinco a dez anos do início da doença. Outras complicações graves incluem episódios de hipoglicemia e hiperglicemia que, quando combinados com um controle inadequado da condição, podem resultar em hospitalizações e até mesmo em óbito. Conclui-se que devem atentar-se aos sintomas iniciais e clássicos que são despercebidos devido a rotina diária dos pais. Atualmente, o uso de aparelhos eletrônicos faz com que as crianças fiquem sem atividade física, tornando-se obesas, o que contribui para o desenvolvimento ou piora no quadro de DM. Os programas educacionais e de prevenção para que as crianças mudem o estilo de vida são necessários dentro das instituições escolares para que se destaque a importância da doença e assim atinge a fase adulta com saúde.
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    DIAGNÓSTICO E MANEJO DO DIABETES MELLITUS TIPO 1 EM CRIANÇAS
    (2024-12-05) Lívia Garcez Machado; Renata Pires de Assis
    O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM tipo 1) é um distúrbio metabólico caracterizado por níveis elevados e persistentes de glicemia, causados pela deficiência na produção de insulina ou em sua ação. O aumento dos níveis de glicose no sangue persistente está associado a complicações crônicas micro e macro vasculares, redução da qualidade de vida, aumento de morbidade e elevação da taxa de mortalidade. O objetivo foi descrever sobre o diagnóstico clínico e laboratorial do DM tipo 1, os aspectos do manejo do DM tipo 1 em crianças, evidenciando os fatores mais relevantes para um manejo adequado, bem como da participação dos familiares nesse processo. Este trabalho foi desenvolvido por meio de revisão de literatura, do tipo narrativa, utilizando os seguintes descritores: Diabetes Mellitus tipo 1, diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus tipo 1, desenvolvimento infantil, envolvimento dos familiares no Diabetes Mellitus tipo 1. Foram utilizados artigos de 2015 até 2024, e este trabalho foi realizado no período de fevereiro a novembro de 2024. O DM é uma condição de saúde com elevada incidência em todo o mundo. DM pode ser classificado em: DM tipo 1, DM tipo 2 e gestacional. O DM tipo 1 é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas, resultando em uma redução na produção de insulina pelo pâncreas, sendo esse tipo mais comum em crianças e jovens. O DM tipo 1 é reconhecido como a segunda condição crônica mais prevalente entre crianças. O diagnóstico clínico do DM tipo 1 envolve a detecção de sinais e sintomas típicos, além da realização de testes laboratoriais específicos. Os exames para diagnóstico laboratorial são Glicemia em Jejum, Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) e o Hemoglobina Glicada (HbA1c). Para confirmar o diagnóstico de DM, são considerados alguns parâmetros, e recomenda-se que seja feita mais de uma dosagem para confirmação de diagnóstico, principalmente se a pessoa for assintomática. Os critérios incluem: Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL e glicemia aleatória (obtida a qualquer momento do dia) ≥ 200 mg/dL, hemoglobina glicada ≥ 6,5% e glicemia 2 horas após ingestão oral de 75g de glicose ≥ 200 mg/dL, em pacientes com sintomas típicos de DM. O manejo do DM tipo 1 no Brasil envolve uma abordagem multidisciplinar e integrada, levando em conta as especificações do sistema de saúde e a diversidade da população; é um esforço colaborativo que envolve profissionais de saúde, pacientes e suas famílias. A participação da família, oferecendo suporte à criança desde o diagnóstico e cultivando um ambiente familiar saudável, é fundamental para a adesão ao tratamento e o controle dos níveis de glicose. Contudo, o envolvimento ativo dos familiares é fundamental para garantir que a criança receba o suporte necessário para lidar com as demandas diárias do DM. O sucesso no manejo do DM tipo 1 em crianças depende significativamente do envolvimento familiar.
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    IMUNOTERAPIA CONTRA CÉLULAS DO CÂNCER
    (2024-12-05) Bianca Prado Borges; Eduarda Laura Teixeira Lima; Renata Pires de Assis
    A imunoterapia é uma abordagem terapêutica inovadora que se dedica ao tratamento e à imunoprofilaxia de doenças cancerígenas, infecciosas, dentre outras. Este ramo tem crescido e vem se inovando com o avanço da tecnologia, o que revela novas perspectivas profiláticas. Sendo a mesma, uma alternativa de tratamento biológico, que visa fortalecer o sistema imunológico para que ele possa combater infecções e doenças como o câncer, bloqueando certos fatores que levam um aumento da resposta imunológica, estimulando a atividade das células de defesa do organismo para que estas células reconheçam o tumor como um invasor. Este trabalho teve como objetivo descrever sobre os principais agentes imunoterápicos para o tratamento do câncer, suas técnicas e procedimentos dos métodos imunoterápicos utilizados contra as neoplasias malignas. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura, do tipo narrativa, por meio de busca eletrônica nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELo), MEDLINE, PubMed, com artigos originais publicados nos últimos dez anos; artigos publicados em português, inglês e espanhol, bem como livros e sites (ANVISA, INCA, OPAS, Instituto Butantan, Ministério da Saúde e National Cancer Institute, Word Health Organization, American Cancer Society). Embora a imunoterapia seja pouco conhecida pela população, sua eficácia vem aumentando nas pesquisas científicas, ganhando cada vez mais o mercado. Este campo terapêutico é promissor e possui um grande potencial a ser explorado. Pesquisadores sugerem que seria possível realizar um tratamento eficaz e econômico utilizando ferramentas diagnósticas mais eficientes, como, por exemplo, o mapeamento genético e a inteligência artificial, o que possibilitaria mais tratamentos. Nos tratamentos imunoterápicos, utilizam-se agentes imunoterápicos, tais como os anticorpos monoclonais (mABs), que são desenvolvidos em laboratório para interagir com antígenos específicos de certos tipos celulares, permitindo a preservação das células saudáveis em comparação com as terapias convencionais; a terapia com células CAR-T, sendo baseada no uso de linfócitos T CD8+ extraídos do paciente, que são geneticamente modificados para reconhecer antígenos na superfície tumoral; as vacinas, podendo ser as profiláticas, que visam a prevenção de certos tipos de cânceres relacionados a vírus e infecções, ou terapêuticas, usadas como estratégia de tratamento para malignidades existentes, são projetadas para induzir as células T do paciente a responder aos antígenos cancerígenos, interrompendo a tolerância adquirida pelas células tumorais; os inibidores de checkpoint imunológico que potencializam as respostas imunes anticancerígenas, sendo medicamentos que direcionam a receptores específicos na superfície dos linfócitos T; e as citocinas, onde desempenham a função de moléculas mensageiras, com seu papel crucial na estimulação direta das células efetoras imunes e das células estromais no local do tumor, além de aumentar o reconhecimento de células tumorais pelas células efetores citotóxicas. Contudo, verificou-se a importância e a versatilidade da imunoterapia no combate aos tumores malignos, visando melhor qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Embora a imunoterapia ofereça benefícios evidentes, sua implementação no SUS enfrenta problemas devido à demanda de recursos financeiros essenciais para o tratamento, importante mencionar que no SUS existem terapias disponíveis: anticorpos monoclonais (ex. trastuzumabe, rituximabe), vacina terapêutica contra o câncer de próstata, inibidores de checkpoint (ex. nivolumabe, pembrolizumabe). Concluiu-se que o tratamento do câncer com o uso da imunoterapia se faz eficaz em diversos tipos de cânceres, proporcionando aos pacientes uma qualidade de vida melhor comparada aos tratamentos convencionais.
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    HPV E CÂNCER DE COLO UTERINO
    (2024-12-04) Ariane Cardoso Alves; Renata Braz de Lima; Renata Pires de Assis
    O Papilomavírus Humano (HPV) é um agente causador de diversas lesões, incluindo o câncer de colo do útero. Os tipos 16 e 18 do HPV são os principais responsáveis pelo desenvolvimento desse tipo de câncer, além de outras patologias malignas, como os cânceres de ânus e vulva. Globalmente, o HPV é responsável por 4,5% dos casos de câncer, com 8,6% desses afetando mulheres. No Brasil, o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres. Este estudo teve como objetivo descrever sobre as características do HPV, formas de transmissão, patologias associadas, métodos de diagnóstico e estratégias de prevenção, com foco na vacinação e seu impacto na redução do câncer de colo do útero. Foi realizada uma revisão da literatura, com abordagem narrativa descritiva, consultando as bases de dados como SciELO, MEDLINE e PubMed. O levantamento incluiu artigos publicados nos últimos dez anos, além de documentos de órgãos de saúde, como a ANVISA, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. O diagnóstico clínico inclui avaliação visual, colposcopia e biópsia para confirmação de lesões suspeitas. O diagnóstico clínico das lesões causadas pelo HPV envolve inicialmente a inspeção visual, sendo a colposcopia fundamental para uma avaliação detalhada do colo do útero, permitindo a identificação de lesões suspeitas e áreas de epitélio anormal. Exames como peniscopia e anuscopia também são importantes para a detecção de lesões em áreas anogenitais, particularmente em pacientes de alto risco. A biópsia é indicada em casos em que há suspeita de neoplasia, permitindo a confirmação histopatológica das lesões. O diagnóstico laboratorial é baseado em métodos citológicos e moleculares, o exame de Papanicolau é o mais utilizado para triagem de lesões cervicais, embora possua limitações em termos de sensibilidade, ele é uma ferramenta essencial para a detecção precoce de alterações celulares. Adicionalmente, o teste de DNA para HPV é uma técnica avançada que oferece maior sensibilidade, permitindo a identificação de infecções por tipos de HPV de alto risco, como os tipos 16 e 18. A técnica de captura híbrida também tem se mostrado eficaz na detecção dessas infecções, utilizando sondas específicas para identificar DNA viral. A combinação desses métodos permite uma avaliação mais abrangente, aumentando as chances de detecção precoce e tratamento eficaz das lesões precursoras do câncer de colo do útero. A vacinação contra o HPV, incorporada no Brasil a partir de 2014, é altamente eficaz na prevenção do câncer de colo do útero, especialmente quando aplicada antes do início da vida sexual. No entanto, o impacto na redução da incidência e mortalidade ainda é limitado devido a recente implementação da vacina, ao longo período de desenvolvimento da doença e à baixa adesão à vacinação, que ainda enfrenta desafios como a hesitação vacinal e o acesso restrito a serviços de saúde. A vacinação contra o HPV é uma ferramenta crucial para prevenir o câncer de colo do útero. Contudo, a adesão à vacina e o acesso aos serviços de saúde precisam ser fortalecidos para maximizar seu impacto. Campanhas de conscientização contínuas e políticas públicas eficientes são fundamentais para alcançar uma redução significativa da carga desse tipo de câncer no Brasil.
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    AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE POÇOS DE USO PRIVADO NA REGIÃO DO NOROESTE PAULISTA
    (2024-12-03) Nathália Ferreira da Silva; João Victor Marques Zoccal
    Sabe-se que a água de qualidade é imprescritível para o bom funcionamento do organismo humano. Por isso, alternativamente, as águas subterrâneas têm sido utilizadas para diversos fins, como opção à escassez de água. Nesse aspecto, o presente estudo direcionou para levantamento de dados quantitativos de análises de águas de poços realizado pelo laboratório LaborLab, empresa situada no município de Votuporanga-SP, com o objetivo de verificar a qualidade da água subterrânea da região, através da análise e comparação com os limites de aceitação da legislação vigente no Brasil GM/MS nº 888 de 2021. Foram avaliados 40 poços de uso independente, no período de janeiro a outubro de 2024, as análises físico-químicas e microbiológicas foram realizadas pelas metodologias do LaborLab, as quais são referendadas pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (2021). Os resultados obtidos mostram que em 3 poços (7,5%) encontravam-se valores de nitrato acima do máximo permitido (10 mg/L-1 de N-NO-3), 22 (55%) apresentavam presença de coliformes totais e 4 (10%) também havia a presença de bactérias termotolerantes, indicando a não potabilidade das águas. Portanto, observado os parâmetros de cada amostra, 30 dos poços (70%) notava-se com valores acima do máximo permitido (VMP) pela legislação, assim, fora dos padrões de potabilidade e 10 apenas dos poços (30%) com águas próprias para consumo humano e portanto, seguindo a legislação vigente. Desse modo, o estudo concluiu que é necessário o monitoramento rigoroso e tratamento correto para utilização dessas fontes de água para consumo humano, adotando medidas que vão além da técnica e com um olhar mais atento para garantir a qualidade da água.
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    ERROS PRÉ-ANALÍTICOS ASSOCIADOS À COLETA SANGUÍNEA
    (2024-12-03) ÉLLEN CLEMENTE DOS REIS
    Diagnostic medicine aims to ensure efficient and safe care for patients. Therefore, it is essential that clinical laboratories provide fast and reliable results, as these are essential in decision-making and disease prognosis. The pre-analytical phase covers all the steps that precede the exam. It is known that this phase is responsible for approximately 68% of laboratory errors. The objective, then, was to present the main errors in blood collection, analyze the factors contributing to the occurrence of these errors, proposing strategies to minimize pre-analytical errors. The methodology used was through a bibliographic survey using scientific articles published from 2003 onwards, available on virtual platforms, such as SciELO, PubMed and Google Scholar. The research showed that the most frequent pre-analytical errors associated with blood collection include incorrect patient identification, inadequate tube order, inadequate sample handling and prolonged transportation time to the laboratory. Such failures compromise the quality of the results. And the standardization of processes contributes positively, generating more reliability in the information associated with laboratory test results and reducing complications. It is concluded that this phase is more susceptible to errors due to the majority of processes being manual. To reduce these errors, it is necessary to implement continuing education programs in clinical laboratories, in addition to continuously monitoring team practices. The adoption of standardized protocols and training of professionals are essential to guarantee the reliability of results and patient safety.
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    OS PRINCIPAIS ERROS PRÉ-ANALÍTICOS E SUAS INTERFERÊNCIAS LABORATORIAIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
    (2024-12-03) RAFAELA FERNANDES PESSOA; RAFAELA MATTIAZZO GOMES; Professor Dr. Anisio Storti
    Os procedimentos laboratoriais são realizados por três fases, a pré-analítica, analítica e pós- analítica. A fase pré-analítica é o período entre a solicitação do exame médico até a sua realização no laboratório clínico. Esta fase, possui grande parte de erros laboratoriais, é a fase mais importante nos processos de testes laboratoriais clínicos, sendo ela também a fase que mais acomete erros, por muitos deles não estarem sob controle direto do laboratório, como amostras hemolisadas, volume insuficiente, falta de identificação correta, tempo de jejum inadequado, flebotomia incorreta, entre outros erros que podem prejudicar o resultado para o diagnóstico final. Os laudos laboratoriais são de suma importância para as decisões médicas, entretanto é imprescindível que todas as etapas sejam realizadas corretamente, a fim de evitar tais erros, podendo atrapalhar no diagnóstico e até mesmo algum tratamento de determinado paciente. De acordo com o tempo. o avanço da tecnologia chegou aos laboratórios, proporcionando uma melhora significativa nos diagnósticos, como exemplo essa tecnologia diminuiu grande parte dos erros da fase analítica, pois nela, grande parte é realizada através de automação. Na fase pré-analítica corresponde aproximadamente a 68% dos erros laboratoriais. Literaturas atuais apontam que os erros são referentes ao laboratório, embora o paciente não seja anulado deste padrão. O trabalho teve como objetivo principal relatar os principais erros da fase pré-analítica e também como a má administração da coleta, transporte, armazenamento, podem impactarem problemas no diagnóstico laboratorial. O presente trabalho, foi realizado como uma revisão bibliográfica, onde foi pesquisado em bancos de dados como SciElo, PubMed, Medline as principais interferências que ocorrem durante a fase pré-analítica, selecionando os artigos dos últimos 20 anos, utilizando descritores como: erros pré-analíticos, interferências laboratoriais. Durante as pesquisas, foi observado que a fase pré-analítica apresentou uma porcentagem de erros equivalentes a 70% das interferências laboratoriais, tendo como os principais hemólise, amostras insuficientes e amostras coaguladas, também foi observado que a implementação dos programas de controle de qualidade reduziu os erros, que no início era de 75% para 24%. Muitos diferentes tipos de erros estão relacionados à fase pré- analítica. Sendo a fase mais importante e a mais propícia a erros, sendo erros diretamente relacionados ao processo manual e com o paciente. De acordo com a revisão da literatura os erros mais frequentes que ocorrem na fase pré-analítica foram hemólise de 40 a 70%, amostras insuficientes 0,04 a 5,71% e amostras coaguladas sendo 0,2 a 10,7%. Conclui-se, portanto, que a fase pré-analítica, mesmo com os avanços tecnológicos é uma fase que depende muito dos trabalhos manuais, diferente das outras fases que possui procedimentos automatizados, esta fase também é difícil de obter controle dos erros. Diante desses problemas expostos, um bom treinamento dos profissionais para priorizar a qualidade do trabalho e uma gestão de controle de qualidade seriam essenciais para diminuição de erros pré-analíticos. Contudo os laudos estariam de acordo com a situação clínica do paciente, buscando um diagnóstico preciso e confiável, trazendo confiabilidade para os laboratórios, profissionais e pacientes.
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    ERROS NA FASE ANALÍTICA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
    (2024-12-03) MORIELLI RIBEIRO DE MENDONÇA DE MORAIS; YASMIN ROBERTA DA CENA; Professor Dr. Anisio Storti
    Laboratory tests are essential for the diagnosis, prognosis, and monitoring of various diseases. The laboratory process includes three phases: pre-analytical (obtaining the biological material), analytical (performing the analyses), and post-analytical (issuing the report). Laboratory errors can occur at any stage, from the medical request to the interpretation of results, potentially leading to incorrect diagnoses or inadequate clinical interpretations. Most errors occur in the pre-analytical phase (46% to 68%) and post-analytical phase (19% to 47%). Objective: To investigate the main errors committed in the analytical phase and analyze their impact on post-analytical results. Methods: Data will be collected from books and scientific articles on the PubMed and Scielo platforms. The analysis will include reading abstracts and, subsequently, the full texts of the most relevant articles. Development: The review identified the main errors in the analytical phase, such as inadequate calibration of equipment, lack of internal controls, incorrect sample identification, cross-contamination between samples, loss or exchange of samples, unvalidated analytical systems, quality control failures, pressure for quick results, and instrument malfunctions. These errors are often caused by human failures. It is crucial for clinical laboratories to ensure the correct execution of all stages to avoid errors in the results. Conclusion: Each phase of the laboratory process is crucial, as errors at any stage can compromise test results. The literature review showed that the most frequent errors in the analytical phase are inadequate equipment calibration and lack of internal control. Technological advancements and automation have helped reduce errors and improve the quality of tests.
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    ACIDENTES OFÍDICOS E PLANTAS MEDICINAIS: UMA REVISÃO ABRANGENTE DA LITERATURA
    (2024-12-12) LUANA CARDENAS DE AQUINO; MIQUÉIAS HENRIQUE PAZINI GARCIA
    In Brazil, the direct and daily contact with nature by individuals from isolated communities implies a higher probability of snakebite accidents, mainly caused by snakes of the genera Bothrops sp (“jararaca”), Crotalus sp (“rattlesnake”), Lachesis sp (“bushmaster”), and Micrurus sp (“true coral snake”). This suggests the need for developing new methods and strategies useful in the therapeutic management of snakebite accidents, especially for these individuals. Various medicinal plants from Brazilian flora possess antivenom properties and are used by individuals from isolated communities as antidotes for snakebites. However, some of these antidotes do not have their composition disclosed by users, and data on their therapeutic efficacy and safety are scarce in the literature.The objective of this study was to gather data through a bibliographic review and propose a comparison between common and scientific knowledge regarding the potential antivenom properties of these plants so they can be used as complementary treatments for snakebite accidents. To achieve this, an electronic search was conducted in the following databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medline, PubMed, and ResearchGate. The descriptors used for the literature search were: “Snakebite accidents,” “antivenoms,” “medicinal plants,” “secondary metabolites,” “traditional knowledge,” and their respective equivalents in English.To ensure the scientific quality of the present work, only publications indexed in the mentioned databases were included. Articles, theses, dissertations, and monographs that had titles, abstracts, and scientific content relevant to the theme of this study were included (even if published more than 10 years ago). Otherwise, they were excluded. Different plants, native to Brazil or not, have shown effectiveness in the palliative treatment of snakebite symptoms. Among these, Bellucia dichotoma, Marsypianthes chamaedrys, Serjania erecta, and Anacardium humile stand out for their antivenom capabilities. Thus, it is concluded that the medicinal plants presented in this study can be considered a safe and beneficial therapeutic alternative, with no significant adverse effects. Furthermore, the inclusion of medicinal plants in snakebite treatment can represent an advancement in palliative therapy based on natural compounds, providing an accessible and effective approach to this public health issue.
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    PODEM AS PLANTAS MEDICINAIS E/OU SEUS CONSTITUINTES REPRESENTAREM UMA OPÇÃO TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DOTRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE? UMA REVISÃO ABRANGENTE DA LITERATURA
    (2024-12-11) EDUARDO JUNIO DURAN; GIULIANA OKAJIMA COSTA LEMES
    Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurobiological disorder that affects both children and adults, characterized by symptoms such as inattention, hyperactivity and impulsivity. The decrease in basal catecholamine levels in the prefrontal cortex is directly related to ADHD symptoms. Psychostimulant drugs have beneficial effects in the treatment of ADHD, however, these drugs can often cause serious adverse effects that can outweigh their therapeutic effects. The amount of research into medicinal plants, aimed at discovering new active ingredients of natural origin that represent an effective and safer option in the treatment of ADHD, has increased substantially in recent years. The objective of the present work was to carry out a comprehensive review of the literature with the purpose of describing the main medicinal plants useful in the treatment of ADHD and their main therapeutic implications. The review was carried out based on U.S. PubMed. National Library of Medicine (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/) using pre-defined keywords: “Natural compounds”, “Medicinal plants”, “Attention deficit/hyperactivity disorder”, “Secondary metabolites”, “Psychostimulants”. To ensure the good quality of this work, only publications indexed in the aforementioned database were included. In this way, articles that present a title, abstract and scientific content that fit the theme of this work were included, otherwise they were rejected.