INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRATO URINÁRIO NA GESTAÇÃO: REVISÃO DE LITERATURA VOTUPORANGA 2025

dc.contributor.advisorAna Paula Castilho garcia Seraphim
dc.contributor.authorRIBEIRO LAUANY ALMEIDA
dc.contributor.authorGARCEZ SAMIRA BALIEIRO
dc.date.accessioned2025-12-10T13:54:23Z
dc.date.available2025-12-10T13:54:23Z
dc.date.issued2025
dc.description.abstractA infecção do trato urinário (ITU) é definida como uma resposta inflamatória a infecção do trato urinário pela colonização de agentes infecciosos, principalmente por bactérias. Caracteriza-se como um problema de saúde pública devido aos riscos em que à gestante e o feto são submetidos, acomete entre 17% e 20% das grávidas, configurando-se como uma das complicações clínicas mais comuns na gestação. As infecções bacterianas do trato urinário (ITUs) na gestação podem se manifestar como bacteriúria assintomática, cistite ou pielonefrite, sendo a Escherichia coli o agente mais comum devido aos seus fatores de virulência que facilitam a adesão e multiplicação no trato urinário. Este estudo teve como objetivo revisar, com base na literatura científica, a ocorrência das ITUs bacterianas na gestação, abordando etiologia, fatores de risco, formas clínicas, diagnóstico, tratamento, complicações e a importância da atuação biomédica. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão narrativa e descritiva, realizada entre fevereiro e novembro de 2025, utilizando bases como SciELO, PubMed, CAPES, ResearchGate e o Google Acadêmico como ferramenta de pesquisa, com materiais publicados nos últimos vinte anos nos idiomas português e inglês. Durante a gravidez, alterações anatômicas, hormonais, fisiológicas e imunológicas aumentam a estase urinária e favorecem o desenvolvimento de infecções, que podem gerar complicações como parto prematuro, baixo peso ao nascer, sepse e até óbito neonatal. O diagnóstico precoce, realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais como Urina Tipo I, urocultura e antibiograma, é fundamental para identificar casos assintomáticos e direcionar o tratamento adequado. A abordagem terapêutica varia conforme a gravidade: bacteriúria assintomática é tratada com nitrofurantoína, cefalexina ou fosfomicina; a cistite pode ser tratada com nitrofurantoína, cefalexina, fosfomicina ou amoxicilina; e a pielonefrite exige antibióticos como ceftriaxona, cefotaxima ou ampicilina associada à gentamicina, geralmente com necessidade de internação. A abordagem correta e o acompanhamento médico contínuo são essenciais para garantir a segurança da gestante e do feto. Conclui-se que a integração entre o laboratório e a equipe obstétrica é essencial para reduzir complicações, garantindo assistência segura ao binômio mãe-feto, reforçando o papel central da atuação biomédica e do monitoramento clínico-laboratorial adequado.
dc.description.sponsorshipNão te patrocinadores.
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifev.edu.br/handle/123456789/470
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