Quando a cegonha não traz: vivências de mães sobre o óbito fetal

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2024-12-03

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Resumo

A morte, o luto e as perdas acometem os seres humanos em sua grande maioria, incontrolável, prosseguindo o ciclo natural da vida. Porém, a forma como cada sujeito irá vivenciar, corresponde às suas expectativas diante do evento, suas fantasias e a maneira como lidam com a falta, tornando assim, uma experiência complexa e dolorosa, mas única à condição humana. A partir disso, o objetivo do trabalho é investigar as maneiras que as mulheres vivenciaram o óbito fetal e lidaram com o luto e suas facetas. A metodologia utilizada foi a de análise de conteúdo de Bardin, como forma de tratamento dos dados coletados, sendo estes através de pesquisa qualitativa pautada em um roteiro de entrevistas semiestruturado, analisados sob a perspectiva da teoria psicanalítica e manuais do Ministério da Saúde. Participaram 9 mulheres na faixa de 35 a 54 anos que vivenciaram a perda fetal com idade gestacional de 3 a 38 semanas. A pesquisa verificou que o mecanismo de defesa de negação se faz presente como forma de enfrentamento e que a maneira como a notícia é comunicada para as mulheres influencia no processo de luto. Desta forma, pode-se concluir que a morte em uma de suas faces - do óbito fetal - impacta a mulher e é rememorada em diversos aspectos de sua vida, sendo importante um olhar biopsicossociocultural, abarcando também questões sobre a feminilidade para além da mulher que gesta.

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Palavras chave: luto, óbito fetal, psicanálise, feminilidade.

Palavras-chave

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