Trabalhos de Conclusão de Curso

Psicologia

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    A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS DIGITAIS NO COMPORTAMENTO SUICIDA NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO NARRATIVA
    (2024-12-02) ANA JULIA ARELHANO FERRARESI; CAMILA RODRIGUES RESTREPO GARCIA; Taiani Lanjoni Fantini
    O estudo aborda a influência das mídias digitais no comportamento suicida de adolescentes, considerando o impacto na saúde mental desse grupo. A partir de uma revisão narrativa da literatura, o objetivo desta pesquisa foi descrever e avaliar o impacto do contexto das mídias digitais no comportamento suicida de adolescentes, levantando dados sobre o acesso às tecnologias digitais e as taxas de suicídio entre adolescentes, analisando possíveis correlações, e identificando fatores de risco associados ao comportamento suicida nesta fase. A relevância deste estudo se dá pelo avanço significativo das mídias digitais no contexto atual, no qual os adolescentes estão expostos a uma vasta gama de conteúdos que afetam diretamente sua saúde mental. Trata-se de uma revisão narrativa, na qual foram realizadas buscas de artigos nas bases de dados SciELO, BVS, PubMed e Google Acadêmico, além de reportagens e livros físicos e digitais, no período entre 2009 e 2023. Constatou-se que o consumo de conteúdos sensíveis e a exposição a fatores de risco, como cyberbullying, notícias falsas e efeito contágio, podem potencializar comportamentos suicidas. Observou-se a necessidade de intervenções preventivas envolvendo família, escola e poder público, além de investigações aprofundadas, para mitigar os impactos das mídias digitais na vida dos adolescentes e promover um uso mais seguro dessas plataformas.
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    Quando a cegonha não traz: vivências de mães sobre o óbito fetal
    (2024-12-03) Alessandro Caldeira Cavalari; Eloisa Valero Molina; Maithê Oliveira Dias; Taiani Lanjoni Fantini
    A morte, o luto e as perdas acometem os seres humanos em sua grande maioria, incontrolável, prosseguindo o ciclo natural da vida. Porém, a forma como cada sujeito irá vivenciar, corresponde às suas expectativas diante do evento, suas fantasias e a maneira como lidam com a falta, tornando assim, uma experiência complexa e dolorosa, mas única à condição humana. A partir disso, o objetivo do trabalho é investigar as maneiras que as mulheres vivenciaram o óbito fetal e lidaram com o luto e suas facetas. A metodologia utilizada foi a de análise de conteúdo de Bardin, como forma de tratamento dos dados coletados, sendo estes através de pesquisa qualitativa pautada em um roteiro de entrevistas semiestruturado, analisados sob a perspectiva da teoria psicanalítica e manuais do Ministério da Saúde. Participaram 9 mulheres na faixa de 35 a 54 anos que vivenciaram a perda fetal com idade gestacional de 3 a 38 semanas. A pesquisa verificou que o mecanismo de defesa de negação se faz presente como forma de enfrentamento e que a maneira como a notícia é comunicada para as mulheres influencia no processo de luto. Desta forma, pode-se concluir que a morte em uma de suas faces - do óbito fetal - impacta a mulher e é rememorada em diversos aspectos de sua vida, sendo importante um olhar biopsicossociocultural, abarcando também questões sobre a feminilidade para além da mulher que gesta.
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    PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
    (2024-12-05) Maria Eduarda Motta de Souza; Taissá Viana Soares; Laiane da Silva Corrêa
    Este artigo analisa a atuação de profissionais no acompanhamento de crianças vítimas de violência, englobando os diversos tipos de violência, sendo física, psicológica, abuso sexual e negligência. A pesquisa foi realizada com um psicólogo do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), uma psicóloga do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e uma psicóloga do Fórum, além de duas assistentes sociais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O estudo destaca os principais impactos emocionais e comportamentais que as crianças enfrentam diante da violência infantil, como ansiedade, evitamento social e baixo desempenho escolar. A partir da abordagem qualitativa e da técnica de análise de conteúdo, os profissionais observam a falta de acolhimento especializado e intervenções que proporcionem a segurança emocional das vítimas. Além disso, foi identificado desafios enfrentados pelos profissionais, como a alta demanda e limitações institucionais, destacando a importância do trabalho interdisciplinar e apoio da rede socioassistencial. A pesquisa conclui que os profissionais que atuam no acompanhamento de crianças vítimas de violência exercem uma função fundamental na promoção da saúde mental e na prevenção da violência, fazendo-se indispensável a colaboração de ações entre políticas públicas e diversos setores de atendimento.
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    PERCEPÇÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: ESTRATÉGIAS SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR
    (2024-11-28) Manoela Silva Pires; Thamires Brumato Figueiredo; Laiane da Silva Corrêa
    No Brasil, durante o século XX, a condição de pessoas em situação de rua foi frequentemente atribuída ao processo migratório da zona rural para a urbana, mas percebe-se que diversos fatores contribuem para essa realidade”. Este trabalho buscou compreender as percepções de pessoas em situação de rua sobre suas condições de vida e os suportes recebidos, propondo estratégias que promovam saúde, bem-estar e políticas públicas mais inclusivas. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou entrevistas semiestruturadas para captar as experiências e narrativas desses indivíduos, respeitando suas subjetividades. Os resultados apontam que conflitos familiares e uso de substâncias são fatores comuns associados à situação de rua. O estudo conclui que ouvir essas vozes é essencial para formular políticas públicas mais eficazes e alinhadas às necessidades dessa população. Os resultados enfatizam a necessidade de políticas públicas inclusivas e estruturadas que promovam saúde, dignidade e reintegração social, bem como a importância de intervenções intersetoriais e da participação ativa dessa população na formulação de soluções.
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    A INFLUÊNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E ERGONOMIA NA PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR NO TRABALHO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE VESTUÁRIO E COSTURA DO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA-SP
    (2024) AMANDA LETICIA BERGAMO LOPES; FERNANDO DOS SANTOS DUARTE; GEOVANNY DOS REIS SINIGALIA; GIOVANA REGINA DA SILVA CRISTANTE
    Este trabalho expõe uma pesquisa sobre a influência da Cultura Organizacional e Ergonomia na promoção do Bem-Estar no Trabalho. O objetivo foi identificar, compreender e explicar como a cultura organizacional promove um ambiente mais seguro, de modo que melhore o comprometimento, a satisfação e o envolvimento organizacional do funcionário no âmbito laboral. Também, buscou-se explorar a relação dos trabalhadores com a equipe gestora, colegas e com o próprio trabalho. A pesquisa de natureza descritiva e explicativa, com abordagem mista a partir do método quali-quantitativo foi realizada em uma empresa de vestuário feminino de Votuporanga - SP, com 7 colaboradores. As ferramentas utilizadas para a coleta de dados foram o Inventário de Bem-Estar no Trabalho (IBET-13), como parte quantitativa e a entrevista semiestruturada, de caráter qualitativo. Os resultados responderam ao problema de pesquisa ao apontar que muitos colaboradores não tem o hábito de utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) por serem habilidosos em suas funções. A pesquisa também apresentou a deficitária percepção da gestão em relação à necessidade de realizar adaptações e modificações estruturais e mobiliárias necessárias para tornar o ambiente de trabalho mais seguro e com maior índice de bem-estar. A partir dos resultados desta pesquisa também será possível oferecer orientações e propostas de intervenção para transformar a cultura organizacional, a partir da adoção de medidas de segurança, fator que contribuirá no bem-estar dos colaboradores que nela trabalham. Por fim, esta pesquisa possibilita a continuidade de estudos acadêmicos sobre a relação entre Cultura Organizacional, Ergonomia e Bem-Estar no Trabalho.
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    HABILIDADES SOCIAIS PARA A PRÁTICA CLÍNICA: UMA AUTOAVALIAÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA
    (2024-12-05) JOYCE GOMES IUGA; MARINA SOARES DIONISIO; STEPHANIE DE PINHO CAVASSANA; Juliana Pinto dos Santos
    As habilidades sociais e os comportamentos socialmente valorizados são importantes para a formação do psicólogo clínico, visto que interferem na relação terapêutica. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo investigar as habilidades sociais em situações de difícil manejo clínico, com estudantes do último ano da graduação de psicologia da UNIFEV, estagiários da clínica-escola. Foram utilizados o Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS-2), e a Escala de Habilidades Sociais para Situações de Difícil Manejo em Psicologia Clínica. Como resultado, observou-se baixo desempenho em habilidades sociais dos estudantes, o que demonstra a necessidade de treinamento para o desenvolvimento desse repertório.
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    DIAGNÓSTICO DE TDAH E O CONTEXTO EDUCACIONAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
    (2024-12-03) AMANDA FERREIRA LEITE; CAMILLY CRISTINA ARAUJO; MARIA CLARA DOS PASSOS PINOTTI; Juliana Pinto dos Santos
    O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, ou TDAH, é o distúrbio neuropsiquiátrico mais comum da infância e é compreendido entre as doenças crônicas mais frequentes entre os escolares, promovendo um aumento significativo da medicalização de crianças, sendo Ritalina a droga mais prescrita do Brasil após esses diagnósticos. Dessa maneira, foi realizada uma revisão integrativa de literatura brasileira com as palavras-chaves TDAH, educação e educacional. No total, foram selecionados para análise 15 artigos publicados entre 2013 a 2023, registrados na Scientific Electronic Library Online – SciELO. Artigos que apontavam os termos, porém não os caracterizavam como protagonistas do trabalho, foram excluídos da pesquisa. Para isso, a pesquisa teve como finalidade, por meio de revisão de literatura, analisar abordagens teóricas e práticas relacionadas ao diagnóstico do TDAH no contexto educacional, e compreender como esse transtorno é identificado e manejado nas instituições de ensino. As leituras minuciosas dos artigos levaram à observação de que a tendência das escolas é responsabilizar as famílias e encaminhar as crianças para a medicalização, sem considerar o contexto pedagógico e social em que estão inseridas.
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    DEPRESSÃO E IDEAÇÃO SUICIDA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
    (2024-12-04) Mariana Biagge da Silva; Renan Bandeira Dias
    A depressão tem sido uma das doenças mentais mais comentadas do último século, porquemilhares de pessoas são acometidas por ela diariamente. Segundo a Organização Mundial daSaúde (OMS), a depressão será a doença mental mais incapacitante do planeta, já queseusdados são assustadores, tendo um crescimento de 18% em dez anos. De acordo comaliteratura o suicídio está diretamente ligado a depressão, sendo a segunda maior causademorte entre os jovens de 15 a 29 anos. Os estudantes universitários apresentamalguns fatoresde risco que podem aumentar os sintomas depressivos, por isso o presente trabalhotemcomoobjetivo identificar a prevalência de depressão e ideação suicida em estudantes universitários. No decorrer deste artigo iremos compreender quais os fatores envolvidos no fenômenocitado. Sendo uma revisão bibliográfica, foram selecionados nove artigos, nos quais apresentaramcomo resultados que os fatores de risco são agente estressores que trazemgrandes prejuízospara o psicológico desses indivíduos. Como forma de promoção a saúde mental desses indivíduos, algumas intervenções podemserrelevantes, são elas, a produção de folhetos e palestras que visem a desestigmação dopedidode ajuda, gerar discussões sobre o assunto, além de criar um ambiente onde os estudantessesintam seguros para falar a respeito do que estão sentindo.
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    O EU IDEAL NO MUNDO VIRTUAL: E COMO AS MÍDIAS DIGITAIS INFLUENCIAM NA AUTOPERCEPÇÃO
    (2024-12-04) LÍGIA FELIPE DA SILVA DE ALMEIDA; MARIA FERNANDA DE SOUZA SANTOS; ALEXANDRE DA SILVA DE PAULA
    Este presente trabalho tem como objetivo investigar como as mídias digitais, principalmente as redes sociais, influenciam na construção do ‘’eu ideal’’ no ambiente virtual e como essa construção interfere na autopercepção dos indivíduos. Com o aumento dos meios digitais, e a busca por validação social, os indivíduos têm moldado suas identidades online, criando representações de si mesmos, as quais, na maioria das vezes, se afastam da realidade. O trabalho aborda a ligação entre os indivíduos e suas percepções digitais, buscando compreender como as interações digitais contribuem para a formação de um eu ideal de imagem, que pode afetar a autoestima e a autopercepção. Alem disso, o estudo aborda como os meios terapeuticos podem contribuir para a reestruturação do Eu. Esse estudo foi fundamentado em teorias da psicologia, sociologia e também por estudos de mídias. Por fim, essa revisão bibliográfica, discute as implicações das influências nos vínculos sociais e na saúde mental, apontando a necessidade de um olhar mais crítico para o consumo e a produção de conteúdo no meio virtual, além de mecanismos para o fortalecimento da autopercepção saudável no contexto da internet.
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    A TEORIA DOS AFETOS NA COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO ADICTO
    (2024-12-05) JULIANA REIS AYUB; LAURA FRANCISCO BORGES; ALEXANDRE DA SILVA DE PAULA
    O vício em drogas é um tema complexo que envolve a compulsão pelo uso de substâncias ilícitas ou lícitas, resultando em prejuízos para a qualidade de vida do sujeito. Além dos aspectos sociopolíticos, objetivamos investigar o que pode contribuir inicialmente para as pessoas se tornarem dependentes de substâncias. Para compreensão dos dados utilizamos uma pesquisa qualitativa com análise de conteúdo com método de Bardin. Para nos aprofundarmos no tema nos debruçamos em conceitos psicanalíticos desenvolvidos por Freud e seus contemporâneos e na Teoria dos Afetos, vislumbrada pelo filósofo Spinoza, observamos por meio dessas lentes a ligação que estes estudos estabelecem como base para o entendimento do comportamento adicto. Posto isto, chegamos aos resultados de que os afetos introjetados, sejam estes tristes ou felizes, possuem relação direta com a formação psíquica do sujeito, especialmente na infância, período crucial onde o desenvolvimento do que entendemos comumente por personalidade é estabelecido. Fatores de risco podem corroborar para o desencadear de tal condição, sendo que alguns deles foram catalogados em nossa pesquisa, contudo, é de suma importância destacar que não existe um único fator que desencadeará a adicção, mas sim um emaranhado de afetos que deve ser analisado de forma minuciosa respeitando a subjetividade de cada indivíduo para um entendimento mais amplo deste aspecto. Ademais, o suporte profissional, tal como o CAPS, fora destacado como fator protetivo de grande importância para impulsionar a melhoria desta circunstância.
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    DEPENDÊNCIA EM JOGOS ELETRÔNICOS: UM CONTEXTO GERAL DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
    (2024-11-28) ÁLEF GARCIA ESTEVES; LUIZ ANTÔNIO SANTIAGO; ALEXANDRE DA SILVA DE PAULA
    O estudo abordou o vício em jogos eletrônicos online, investigando suas causas e consequências além do entretenimento e suas implicações psicossociais. A pesquisa, sem delimitação etária, teve como objetivo identificar fatores como gratificação instantânea, fuga da realidade, isolamento social e construção de identidades virtuais, e como estes interagem para levar ao vício. Utilizando revisão literária, a investigação baseou-se em estudos preexistentes para aprofundar a compreensão desse problema. A pesquisa revelou que o ciclo de recompensas dos jogos promove uma liberação contínua de dopamina, semelhante a vícios químicos, reforçando comportamentos compulsivos. Sistemas de recompensas variáveis mantêm os jogadores presos ao jogo. Foram identificados fatores biológicos, como maior sensibilidade ao sistema dopaminérgico, que podem predispor ao vício. Do ponto de vista sociocultural, a imersão nos jogos intensifica o isolamento social pela criação de identidades virtuais que substituem interações face a face. O estudo concluiu que o vício em jogos resulta da interação de fatores neurobiológicos, psicológicos e sociais, prejudicando a saúde mental e as relações pessoais, com destaque para o fator dopaminérgico. Novas pesquisas foram sugeridas para aprofundar o impacto dos jogos no cotidiano e desenvolver prevenções e intervenções, especialmente em desempenho acadêmico e uso de tecnologias emergentes.
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    ANÁLISE PSICANALÍTICA DA RELAÇÃO PAI E FILHA NO FILME “MEU PAI”: EXPLORANDO AS RELAÇÕES FAMILIARES FRENTE AO ADOECIMENTO DO PAI DEMENCIADO
    (2024-12-05) FLÁVIA LONGHI; LÍVIA LEÃO MARALDI; Carol Godoi Hampariam
    Com o aumento da expectativa de vida, é cada vez mais comum que as famílias enfrentem desafios com a chegada do envelhecimento dos pais. Atualmente, novos formatos familiares surgem, acompanhados de novos dilemas, como inversão de papeis entre pais e filhos, antes aquele que cuidava passa a ser cuidado, assumindo uma posição frágil e, muitas vezes, dependente. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar as funções familiares, sob uma perspectiva psicanalítica, frente ao adoecimento do pai demenciado. Para tanto, realizou-se uma pesquisa documental do filme “Meu Pai”. Observou-se que, a película é um vasto campo psicanalítico para brotar discussões relacionadas ao complexo de Édipo e a importância da figura paterna na estruturação e organização da subjetividade, principalmente no que diz respeito à constituição da sexualidade humana, ao desenvolvimento da identidade sexual e às próprias escolhas objetais dos filhos. Conclui-se que, o processo de adoecimento de uma figura paterna sem mémoria de si e dos que estão ao redor, suscita no cuidador o enfrentamento de conflitos emocionais, vinculados a culpa, a dificuldade de romper com a idealização dos vínculos primários, e principalmente, de se despedir de alguém vivo, para se relacionar com um outro pai.
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    EXPLORANDO O UNIVERSO FEMININO: UMA DISCUSSÃO SOBRE FANTASIAS E PRAZER
    (2024-11-28) DANIELLE GONÇALVES GARCIA; GRAZIELA DE OLIVEIRA BARBOSA; Carol Godoi Hampariam
    A mulher contemporânea enfrenta questionamentos que impactam sua forma de agir e sua sexualidade, ainda envolta em tabus e críticas. A fantasia, elemento fundamental na sexualidade feminina, influencia o modo como a mulher se relaciona com seu corpo. Embora o universo feminino tenha sido historicamente reprimido, mudanças recentes proporcionam maior autonomia às mulheres. Ao discutir o papel das fantasias na satisfação sexual, o estudo visou contribuir para a valorização da vivência íntima das mulheres, muitas vezes silenciada pela priorização do desejo alheio. Assim, este estudo teve por objetivo investigar as fantasias sexuais das mulheres e como estas contribuem para a sua busca por prazer e satisfação sexual. Para tanto, foi feita uma pesquisa qualitiativa, com entrevistas semi-estruturadas, nas quais participaram oito mulheres maiores de idade com experiências sexuais, possuindo ou não fantasias sexuais. Os resultados indicam que as participantes vivenciam suas fantasias de modo singular, utilizando-as para o autoconhecimento e experiências individuais e coletivas, evidenciando que elas optam por não compartilhar as fantasias com os parceiros ou parceiras, assim a maioria não ultrapassam seus limites para satisfazer o outro. As participantes relacionam fantasia com desejo e prazer, percebendo-a como complemento da sexualidade, apesar dos tabus ainda presentes. Conclui-se que a fantasia é essencial para a compreensão do universo íntimo feminino, não necessariamente para compartilhamento com parceiros(as), mas como uma experiência pessoal de exploração.
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    CLÍNICA RACIALIZADA SOB UM OLHAR PSICANALÍTICO: UMA FORMAÇÃO DEFICITÁRIA
    (2024-12-03) CLEIA OLIVEIRA DOS SANTOS; CLEIANE OLIVEIRA DOS SANTOS; MICHELE SAGRES LIMA; Carol Godoi Hampariam
    Esta pesquisa explora as lacunas na formação de psicólogos para trabalhar questões étnico raciais na prática clínica, destacando a insuficiência da abordagem acadêmica para lidar criticamente com o racismo. O objetivo central da pesquisa é investigar e analisar as possíveis defasagens na formação acadêmica de psicólogos diante dos problemas étnico-raciais, visando compreender os impactos do manejo adequado ou inadequado nas práticas profissionais. Essa abordagem é de extrema importância, uma vez que os problemas raciais não afetam apenas a vida dos indivíduos, mas também refletem na relação terapêutica e os resultados do processo psicoterapêutico, evidenciando a importância de uma formação mais abrangente para minimizar a desigualdade social e promover uma prática mais ética. Com base em uma metodologia qualitativa, o estudo apoia-se em entrevistas com psicólogos de diferentes raças e estados para analisar as suas percepções diante da formação que receberam e como esta afeta as suas práticas profissionais. Neste trabalho também foi realizada uma análise comparativa das ementas de psicologia social de diferentes universidades, buscando identificar como lidam com o racismo e aspectos de raça e etnia. A aplicação dos métodos apresenta uma formação insuficiente em relação às temáticas raciais. Conclui-se que a pesquisa reforça a importância da compreensão do racismo estrutural para promover intervenções terapêuticas mais eficazes para a população negra.
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    O MANEJO DA EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL POR PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL II
    (2024-12-17) JOÃO PEDRO BORGES GOMES; LETÍCIA FLORES; VITÓRIA AKEMI PEREIRA; Renata Cristina Domingos
    O estudo investigou a implementação da educação socioemocional (ESE) por professores do Ensino Fundamental II, com ênfase em suas percepções, práticas pedagógicas e desafios enfrentados. O objetivo central envolveu compreender a percepção dos professores sobre os desafios e as oportunidades relacionados à ESE no contexto escolar. A pesquisa possui caráter qualitativo e foi realizada com seis professores de diferentes disciplinas, atuantes em escolas públicas e privadas. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas emiestruturadas e os resultados passaram por uma análise de conteúdo, ocasionando em cinco categorias: a perspectiva dos professores com relação à educação socioemocional; a importância da ESE para o desenvolvimento do indivíduo; práticas de educação socioemocional; desafios enfrentados; e crenças e estratégias de enfrentamento aos desafios. Os resultados indicaram que, embora os professores reconheçam a relevância da ESE, muitos possuem uma compreensão limitada sobre o conceito, restringindo-o ao gerenciamento de emoções e à resolução de conflitos. Dentre os desafios identificados, destacam-se a carência de formação específica e o tempo insuficiente para uma abordagem aprofundada da ESE no cotidiano escolar. O estudo conclui que há uma demanda premente por capacitação contínua dos educadores para que adotem uma abordagem mais abrangente e integrada. Além disso, reforça-se a importância de um apoio institucional efetivo, incluindo a presença de psicólogos escolares para orientar os docentes no manejo das questões socioemocionais, contribuindo, assim, para um ambiente de aprendizagem mais acolhedor e propício ao desenvolvimento integral dos estudantes.
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    MEDICALIZAÇÃO DA VIDA
    (2024-12-17) CARLOS EDUARDO ALVES; DANIEL HENRIQUE FURLAN; JOÃO VITOR MARQUES DELUCA; Renata Cristina Domingos
    Neste artigo, foi explorada a medicalização da vida, concentrando a pesquisa nas implicações e desafios associados ao diagnóstico de condições psicológicas comuns, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno e Déficit de Atenção (TDAH). O objetivo é examinar como esses diagnósticos se desdobram na existência diária das pessoas, investigando como suas percepções e experiências mudam no processo anterior e posterior ao diagnóstico. Portanto, foi aplicado entrevistas abertas, o que facilitou uma abordagem detalhada a todas as facetas da vida pessoal e social dos entrevistados. Além disso, explora-se as consequências socioculturais e psicológicas de uma medicalização excessiva, questionando como essas abordagens afetam a identidade e o bem-estar do paciente. O artigo aprofunda as raízes da medicalização, fornecendo uma avaliação imparcial e bem informada das complexidades enfrentadas pelo paciente. O resultado do trabalho “Medicalização da Vida: Implicações e Desafios do Diagnóstico”, mostra o impacto significativo que os diagnósticos de TEA e TDAH, tem sobre a vida do sujeito. De acordo com os relatos das entrevistas feitas, mesmo que o diagnóstico seja um “divisor de águas”, ajudando com explicações, consigo vem também desafios, como identidade e estigmas sociais. Seja na infância ou quando adulto, o diagnóstico tem influência em vários âmbitos da vida, como o ambiente escolar, profissional e meio social. Evidenciando assim, a necessidade de um uso mais crítico e humanizado dos diagnósticos, para que sejam evitados transtornos a aqueles que contém.
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    A ARTE COMO PONTE PARA O SER
    (2024-12-17) Letícia Fernanda de Lucca; Mateus Rodrigo Ralio Godoi; Renata Cristina Domingos
    Por que pintar, assistir peça teatral, desenhar, escrever um poema se pode-se investir seu tempo em cálculo e ciência? Para que servem a música, a dança, e os filmes? A resposta mais comum associa a arte ao lazer, e, ao se falar em lazer no contexto histórico atual que valoriza sujeitos hiper-produtivos, a arte existe no lugar de irrelevância ou de luxo para os que possuem tempo e dinheiro para frequentar galerias e ópera. Contudo, a arte atravessa corriqueiramente o cotidiano dos sujeitos, e, estando ela no cotidiano humano, por que não usarmos como uma ferramenta de trabalho para o psicólogo? Utilizando o método de revisão narrativa, o presente trabalho objetivou explorar as possíveis contribuições da arte para a saúde mental, resultando na compreensão de que a arte, em suas diferentes formas, possui potencial para afetar um sujeito, concluindo assim que a mesma é uma ferramenta para auxiliar na expressão humana, no autoconhecimento, no olhar crítico da sociedade, na sensação de pertencimento e coletividade, na satisfação de desejos de forma culturalmente aceita e desenvolvimento de funções superiores, sendo, dessa forma, uma ferramenta para a promoção de saúde mental, podendo contribuir de forma significativa para pilares considerados importantes relativos às necessidades humanas.
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    EXAUSTÃO PROFISSIONAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: POR QUE OS PROFESSORES DO SÉCULO XXI ESTÃO ENFRENTANDO A SÍNDROME DE BURNOUT COM FREQUÊNCIA CRESCENTE?
    (2024) GEOVANA DOS SANTOS GARCIA; KETTYLLEN USSON DOS REIS PEREIRA; RICARDO ALEXANDRE GARCIA DE OLIVEIRA
    A síndrome de burnout é uma condição que afeta de maneira significativa os professores do ensino básico no século XXI, levando a sérios problemas de saúde mental e física. Este estudo teve como objetivo investigar os fatores desencadeadores mais comuns dessa síndrome entre os professores, além de mapear a incidência e identificar estratégias para amenizar esses fatores estressores. A justificativa para este estudo baseia-se na crescente frequência de burnout entre os docentes e na importância de compreender suas causas para implementar intervenções eficazes. A metodologia adotada envolveu a revisão de literatura de estudos recentes sobre a síndrome de burnout em professores. Foram analisados 13 artigos. Esses estudos foram selecionados com base em critérios de relevância e atualidade, cobrindo um período de 2014 a 2024. Os resultados indicaram que os principais fatores desencadeadores incluem cansaço mental e físico, distúrbios respiratórios, problemas cardiovasculares, e depressão, com uma prevalência significativa entre os docentes da rede pública e particular. As estratégias sugeridas para amenizar esses fatores variam desde a implementação de políticas públicas para melhorar as condições de trabalho, até intervenções psicológicas e programas de suporte contínuo. As considerações finais deste estudo destacam a necessidade de uma abordagem integrada para combater a síndrome de burnout, envolvendo tanto a melhoria das condições de trabalho quanto o suporte psicológico aos professores. Somente através de ações coordenadas e eficazes será possível mitigar os impactos do burnout e garantir uma educação de qualidade, sustentada pela saúde e bem-estar dos docentes.
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    SUICÍDIO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: UM LEVANTAMENTO SOCIODEMOGRÁFICO, ESTRESSE E IMPACTO AFETIVO DO ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO HOSPITALAR
    (2024) GABRIEL PIGNATARI DE LIMA PRIETO; PRISCILA MARIMOTO KUBOTA
    Considerado como um ato consciente e intencional de pôr fim à própria vida, o suicídio é um fenômeno multifatorial. No ambiente de trabalho, é, muitas vezes, interpretado como sinal como um pedido de ajuda não verbalizado ou uma denúncia velada da falta de apoio dos colegas e gestores, bem como da carência de acompanhamento especializado. O ambiente hospitalar, mesmo sendo objetivado ao ofício de salvar vidas, de cuidado com o outro e de promover a saúde, tem, simultaneamente, atividades insalubres, penosas e difíceis. Um dos mais afetados, destacam-se o impacto nos trabalhadores do setor de enfermagem. A partir disso, o objetivo deste estudo foi realizar um levantamento dos fatores de risco psicossociais que possam contribuir para o suicídio. A pesquisa foi de caráter quantitativo, com a equipe de enfermagem de um hospital, realizada através de formulário online contendo três escalas (ideação suicida, estresse e impacto afetivo do assédio moral) e um questionário sociodemográfico. A pesquisa contou com 34 participantes, compostos, em sua maioria, pelo sexo feminino, idade entre 20 e 62 anos, renda entre 1 e 4,24 salários-mínimos, cargos técnicos, analistas ou auxiliares, atuantes pela escala 12x36, realizam outros trabalhos como renda extra e 10 participantes afirmarem ter um psicodiagnóstico. Apresentaram scores gerais “baixas” e “médias” em impacto afetivo ao assédio moral e estresse respectivamente e 13 participantes responderam afirmativamente para qualquer pergunta da escala de ideação suicida, destes, 7 participantes responderam afirmativamente para as perguntas 2 e 5. Assim, concluiu-se que há fatores de risco psicossociais que possam contribuir para o suicídio. É importante que toda a equipe desenvolva políticas que promovam a prevenção e a saúde-mental, minimizando seus impactos e somar à organização o bem-estar e qualidade de vida no trabalho.
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    DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE EM PESSOAS COM AUTISMO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
    (2024) FERNANDA CAROLINE SANCHES FERNANDES; NICOLLY GIBBINI LATORRE RODRIGUES
    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do desenvolvimento, cujas características centrais incluem dificuldades na interação social e padrões restritos e repetitivos de interesses ou comportamentos, sendo estas características presentes ao longo de toda a vida do indivíduo. A sexualidade em pessoas com deficiência, incluindo o TEA, é frequentemente cercada por estigmas, o que reforça a relevância de discutir o tema. Este trabalho explorou a sexualidade em pessoas autistas, através de revisão de literatura, enfatizando a importância de uma abordagem educativa que contemple a educação sexual para promover autonomia e segurança destes indivíduos. A educação sexual à autistas é um tema que deve ser abordado considerando diversos objetivos, incluindo a prevenção de gravidez precoce, a proteção contrao abuso sexual, a redução de risco de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), e promover o desenvolvimento da compreensão saudável e segura sobre o próprio corpo. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento de trabalhos cuja temática é o desenvolvimento da sexualidade em pessoas com autismo, descrevendo os principais achados e identificando as estratégias de intervenção recomendadas. Os resultados encontrados destacam a importância de intervenções voltadas para o desenvolvimento de Habilidades Sociais, bem como de práticas baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), para promoção de autonomia de pessoas com autismo. Além disso, observou-se uma escassez de literatura sobre a temática, indicando a necessidade de incentivo a novas pesquisas que abordem o assunto de forma a garantir os direitos e o bem-estar de pessoas com TEA.