A IMPORTÂNCIA DA HEMOGLOBINA GLICADA PARA A AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS
| dc.contributor.advisor | Professor Dr. Anísio Storti | |
| dc.contributor.author | ANA CLARA VALENTIM DA SILVA | |
| dc.contributor.author | JÚLIA VENANCIO LOPES DE OLIVEIRA | |
| dc.date.accessioned | 2025-12-11T22:32:15Z | |
| dc.date.available | 2025-12-11T22:32:15Z | |
| dc.date.issued | 2025-12-11 | |
| dc.description | TCC | |
| dc.description.abstract | A hemoglobina glicada (HbA1c) é um marcador laboratorial amplamente utilizado no diagnóstico e no monitoramento do controle glicêmico em indivíduos com diabetes mellitus. Esse indicador reflete a média dos níveis de glicose circulante no período aproximado de dois a três meses, permitindo uma avaliação mais precisa da homeostase glicêmica quando comparado a exames pontuais, como a glicemia de jejum, que podem ser influenciados por fatores momentâneos como alimentação recente, estresse e uso de medicamentos. Diversos estudos enfatizam o valor da HbA1c na predição e prevenção de complicações crônicas do diabetes, uma vez que níveis persistentemente elevados estão associados ao desenvolvimento de alterações micro e macrovasculares, incluindo retinopatia diabética, nefropatia, neuropatia periférica, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica. Dessa forma, o acompanhamento periódico desse marcador desempenha papel essencial na avaliação da eficácia terapêutica e na adoção de estratégias individualizadas de manejo clínico. Entretanto, embora amplamente utilizado, o exame de HbA1c apresenta limitações que devem ser consideradas na prática clínica. Condições que alteram a vida média dos eritrócitos, como anemias hemolíticas, hemoglobinopatias, perda sanguínea aguda e doença renal crônica, podem comprometer a interpretação dos resultados. Além disso, fatores como uso de determinados medicamentos, gravidez, deficiência de ferro e variações genéticas também podem interferir nos valores obtidos. Tais limitações evidenciam a necessidade de uma abordagem complementar, associando a HbA1c a outros marcadores laboratoriais e à avaliação clínica individual. Este trabalho teve como objetivo reunir e analisar dados atuais, obtidos por meio de revisão bibliográfica, acerca da relevância da hemoglobina glicada na prática clínica, destacando suas vantagens, limitações e avanços metodológicos relacionados à sua quantificação. A análise das evidências científicas e das diretrizes nacionais e internacionais reforça a importância da HbA1c como parâmetro essencial no manejo do diabetes mellitus, contribuindo para condutas mais assertivas, seguras e personalizadas. Conclui-se que o uso adequado desse marcador laboratorial, aliado a uma avaliação integrada, favorece a melhoria do prognóstico, reduz complicações associadas e promove cuidados em saúde mais eficazes. | |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.unifev.edu.br/handle/123456789/485 | |
| dc.language.iso | pt | |
| dc.subject | Glycated hemoglobin | |
| dc.subject | Glycemic control | |
| dc.subject | Diabetes mellitus | |
| dc.subject | Laboratory monitoring | |
| dc.title | A IMPORTÂNCIA DA HEMOGLOBINA GLICADA PARA A AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS | |
| dc.type | TCC |