Medicina Veterinária
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Navegando Medicina Veterinária por Autor "PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHO"
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Item ASPECTOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICO DA ALOPECIA X EM CÃO(2024-12-19) FERNANDO BORGES DE PAULA; IZA ROBERTA LIMA SANTANA GARUTTI; PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHOA alopecia X é uma dermatopatia comum na medicina veterinária, caracterizada por uma disfunção no crescimento dos pelos em cães. Sua patogenia é desconhecida, porém considerase a condição hereditária devido a acometimento de cães de raças com pelame denso e duplo como Spitz alemão, Chow Chow, Samoieda, sendo as mais predispostas. Acomete principalmente animais adultos jovens, entre um e cinco anos, porém os idosos também podem ser afetados. As regiões acometidas são: cervico-dorsal, lombo sacra dorsal e cauda, não afetando a cabeça, membros anteriores e extremidades dos membros posteriores, podendo apresentar hiperpigmentação da pele e prurido ausente. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura para melhor elucidar os aspectos clínicos patológicos e tratamentos da alopecia X. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura utilizando artigos e livros referenciais da área. O diagnóstico da alopecia X é clínico e laboratorial a partir do histórico do animal e dos sinais apresentados, a partir da exclusão de outros possíveis diagnósticos com sinais dermatológicos em comum, como as doenças endócrinas. Os achados histopatológicos são inespecíficos, não contribuindo para um diagnóstico definitivo. O tratamento de primeira eleição é a castração, para evitar a transmissão dos genes, visto que a doença é de caráter genético. Outras terapias como o uso de melatonina e o microagulhamento são bastante utilizados, porém o último apesar de efetivo é cruento e invasivo. Apesar de poucos casos descritos na literatura, outras propostas como fotobiomodulação (laser) e aplicação de plasma rico em plaquetas (PRP) estão sendo difundidos dentro da medicina veterinária mostrando resultados promissores. O prognóstico da alopecia X é variável e podem acontecer recidivas.Item DIABETES MELLITUS EM CÃO: RELATO DE CASO(2024-12-19) ANA PAULA TINELI DOS SANTOS; NICOLE SAYURI TANAKA BARBOSA; PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHOA Diabetes Mellitusé uma doença endócrina de extrema importância na Medicina Veterinária, e seu diagnóstico correto e precoce pode prolongar a qualidade de vida dos animais acometidos pela doença. Sua incidência é alta em cães e se não tratada de forma correta e eficaz pode resultar no óbito do animal. É caracterizada por uma disfunção pancreática, onde ocorre a produção insuficiente ou improdução de insulina, podendo ocasionar alterações no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, causando hiperglicemia. O não controle da doença pode levar a complicações graves como catarata, cetoacidose, pancreatite, caquexia, etc. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato clínico de Diabetes Mellitus (DM) em um cão e mostrar a importância da relação entre paciente, tutor e médico veterinário para o sucesso do tratamento e melhora da qualidade de vida do animal.Item DOENÇA RENAL CRÔNICA EM FELINO(2024-12-19) MAITÊ REGONATTO; RENATA RAÍSSA CUNHA DOS SANTOS; PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHOA doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade de grande importância na clínica de felinos, afetando gatos de todas as idades, principalmente os idosos. É caracterizada pela perda de néfrons, progressiva e irreversível, devido a lesões renais persistentes por no mínimo três meses. Os sinais clínicos são variados e inespecíficos, inicialmente os felinos podem apresentar poliúria, polidipsia, hiporexia ou anorexia, êmese e alterações de comportamento. E com a progressão da doença, proteinúria, azotemia, síndrome urêmica, acidose metabólica, hiperfosfatemia, anemia, hiperparatireoidismo secundários, hipertensão arterial e síndrome nefrótica. O diagnóstico da DRC inclui: anamnese, exame físico, exame ultrassonográfico e exames laboratoriais como hemograma, bioquímicos (ureia e creatinina), proteína/creatinina urinária, dimetilarginina simétrica (SDMA) e urinálise. É recomendado o estadiamento, com o intuito de identificar a lesão, o estágio, o tratamento e acompanhamento da progressão da doença. O objetivo desse trabalho foi estudar e relatar o caso clínico de uma paciente felina com DRC estágio 3, atendida no Centro de Especialidades em Medicina Veterinária (CEVET) do Centro Universitário de Votuporanga (UNIFEV). Os exames complementares revelaram anemia, infecção aguda, alterações renais em bioquímico e razão proteína/creatinina urinária indicando nefropatia. Foi incluído terapia com fluído, antibiótico, manejo nutricional, administração de suplementos e vitaminas, antieméticos, antioxidante, eritropoetina, quelante de fósforo e renoprotetores. O animal apresentou piora progressiva até o óbito. É possível afirmar que a DRC é uma doença de caráter progressivo e agressiva, portanto, quanto mais rápido o diagnóstico e início e terapia melhor o controle dela, com aumento de sobrevida do paciente.Item O USO DA Cannabis sativa PARA FINS TERAPÊUTICOS NA MEDICINA VETERINÁRIA(2024-12-19) TALITA DE OLIVEIRA BATISTA; PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHOA Cannabis sativa L, mais comumente conhecida por ‘maconha’ é uma planta da família Cannabacaeae que se classifica na categoria dos canabinóides, é considerada uma planta exótica por não ser originaria do Brasil. Com o tempo, a planta ganhou espaço na medicina devido ás suas propriedades medicinais, podendo ser utilizada em humanos e em animais para fins terapêuticos. O objetivo desse artigo é realizar uma revisão de literatura desenvolvendo as diversas utilizações terapêuticas da Cannabis sp dentro da clínica de pequenos animais, visando os possíveis benefícios e efeitos colaterais pela utilização da planta. A Cannabis sp produz alguns compostos químicos, sendo eles os canabinóides, destacando-se o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) que são os principais responsáveis pelos efeitos relaxantes e analgésicos. Estes atuam no sistema endocanabinóide que é formado pelos receptores canabinóides CB1 e CB2, presentes no sistema nervoso central (SNC) e no periférico (SNP). A medicina canabinóide vem crescendo no Brasil de forma silenciosa, principalmente na medicina veterinária.Item OCORRÊNCIA DE ESPOROTRICOSE EM FELINOS DE VOTUPORANGA, SP.(2024-12-19) YASMIN SILVA MANZANO; PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHOA esporotricose é uma zoonose cutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii e S. brasiliensis, afetando principalmente felinos domésticos, que transmitem para o ser humano. O fungo fica em matéria orgânica em decomposição, podendo ser inoculado na pele por arranhadura ou mordedura, provocando lesões nodulares. O presente estudo tem o objetivo de avaliar a ocorrência de esporotricose em gatos domiciliados e errantes na cidade de Votuporanga, São Paulo, entre 2021 a 2024. Para isso foram analisados 248 laudos de citologia de gatos suspeitos recolhidos pela Vigilância Epidemiológica Municipal e Centro de Controle de Zoonoses, dos quais apenas os positivos foram utilizados, considerando sexo e endereço do animal. No total, 147 gatos foram positivos para esporotricose, sendo 70,7% machos e 29,3% fêmeas. Em 2021 houve 17 casos, sendo 64,70% na zona Norte, 23,60% na zona Oeste e 11,70% na zona Leste. Em 2022 houve 45 casos, sendo 33,30% na zona Norte, 35,60% na zona Oeste, 11,10% na zona Sul e no Centro e 8,90% na zona Leste. Em 2023 houve 48 casos, sendo 33,30% na zona Norte, 8,30% na zona Oeste, 25% na zona Sul, 10,50% na zona Leste e 22,90% no Centro. Em 2024 houve 37 casos, sendo 45,90% na zona Norte, 13,50% na zona Oeste, 18,90% na zona Sul e 10,80% na zona Leste e Centro. Portanto, houve uma maior ocorrência de esporotricose felina em Votuporanga nas regiões Norte, Oeste e Sul, e principalmente em machos.Item OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDA EM UM EQUINO(2024-12-19) BARBARA SEIXAS TOMAZ PENARIOL; PAULO GUILHERME HIPOLITO GIOLO; PAULA FERNANDA GUBULIN CARVALHOOs equinos, com o tempo, passaram a desempenhar diferentes funções, desde atividades laborais, esportivas e lazer. Com isto, eles ficaram sujeitos a sofrerem lesões, devido seu modo de agir, habitat e comportamento explosivo, resultando em feridas que frequentemente geram certos transtornos para a cicatrização. Feridas abertas em membros destes animais, necessitam abordagens terapêuticas eficientes. Neste sentido, a ozonioterapia surge como uma ferramenta eficaz e benéfica por conta de sua fácil aplicação, baixo custo e curto espaço de tempo em diversos tratamentos na medicina veterinária, principalmente para o processo de cicatrização por segunda intenção que auxilia nas etapas de desbridamento, desinfecção e reparação da área afetada. Portanto, o objetivo deste trabalho, que fora baseado em revisões bibliográficas de diversos autores e um relato de caso, é comprovar a eficácia e veracidade da ozonioterapia com a técnica de bagging como principal tratamento de uma laceração no posterior direito de um equino fêmea da raça Paint Horse, de 400kg, no período de 97 dias para a cicatrização total da lesão, na cidade de São José do Rio Preto.