A RELAÇÃO ENTRE TRAUMAS INFANTIS E O DESENVOLVIMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

dc.contributor.advisorRenata Cristina Domingos
dc.contributor.authorGEOVANA ARAUJO DE LIMA
dc.contributor.authorMARIANA BERALDO BARBOSA
dc.contributor.authorVALÉRIA CRISTINA SANTOS DE MELO
dc.date.accessioned2025-12-10T17:12:23Z
dc.date.available2025-12-10T17:12:23Z
dc.date.issued2025
dc.description.abstractA dependência química, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença crônica e recorrente, constitui um desafio para a saúde pública por envolver fatores biológicos, psicológicos e sociais. Sua compreensão requer análise dos elementos que contribuem para a etiologia, entre eles as experiências adversas na infância. Esta pesquisa teve como objetivo revisar a literatura sobre a relação entre traumas infantis e desenvolvimento da dependência química na vida adulta. A metodologia consistiu em revisão bibliográfica exploratória e descritiva em bases científicas e obras de referência em psicologia, psiquiatria e saúde mental, incluindo DSM-5tr e CID-11. A análise qualitativa buscou sintetizar conceitos e evidências que relacionam trauma e vulnerabilidade ao uso de substâncias. Os resultados indicaram que a dependência química deixou de ser vista sob perspectiva moralista da sociedade, sendo atualmente classificada como Transtorno por Uso de Substâncias. Critérios como tolerância, abstinência e craving (desejo intenso) são explicados por neuroadaptações no circuito de recompensa mesolímbico. As Experiências Adversas na Infância (EAI), como abuso e negligência, aumentam a vulnerabilidade, alterando o desenvolvimento psíquico e neurobiológico. Alguns estudos mostram forte associação entre múltiplas EAI e desfechos negativos, incluindo dependência. Psiquicamente, traumas não elaborados geram vínculos inseguros e disfuncionais, favorecendo o uso de substâncias como regulação emocional. Conclui-se que os traumas infantis são fatores de risco relevantes para a dependência química, exigindo abordagem interdisciplinar e humanizada. O estudo reforça a necessidade de intervenções preventivas voltadas ao bem-estar infantil e de tratamentos que integrem a compreensão do trauma para maior eficácia terapêutica.
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifev.edu.br/handle/123456789/475
dc.language.isopt
dc.subjectDependência Química
dc.subjectExperiências Adversas na Infância
dc.subjectNeurociência
dc.subjectPsicopatologia.
dc.titleA RELAÇÃO ENTRE TRAUMAS INFANTIS E O DESENVOLVIMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
dc.typeTCC

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