Trabalhos de Conclusão de Curso
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Educação Física - Bacharelado
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Navegando Trabalhos de Conclusão de Curso por Autor "Jean Cesar Andrade de Souza"
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Item A DANÇA COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL SOB A ÓTICA DAQUELES QUE ENSINAM(2025-12-11) Eduarda Gomes Caló; Jean Cesar Andrade de SouzaA dança é um fenômeno presente na humanidade desde os tempos mais remotos, desempenhando funções sociais, culturais, artísticas e educativas, ligando-se à comunicação de emoções e valores e ao desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional dos indivíduos. No contexto escolar e no fitness, tem potencial para integrar corpo e mente, promovendo aprendizagem motora, interação social, autoestima e bem-estar. Apesar desses benefícios, sua inserção ainda enfrenta barreiras relacionadas ao preconceito sociocultural, valorização institucional e formação profissional. Este estudo analisou a percepção de profissionais que ensinam dança em escolas e academias fitness de Votuporanga/SP sobre o impacto dessa prática no desenvolvimento biopsicossocial dos alunos. Aplicou-se questionário estruturado via Google Forms®, com perguntas fechadas e abertas. As fechadas usaram escalas de Likert de 1 a 5 ou de 1 a 10, categorizadas em muito ruim/discordo totalmente/muito baixa (1 e/ou 1–2); ruim/discordo/baixa (2 e/ou 3–4); regular/indiferente (3 e/ou 5–6); bom/concordo/alta (4 e/ou 7–8); e muito bom/concordo totalmente/muito alta (5 e/ou 9–10). O questionário foi enviado por e-mail e WhatsApp®, resultando em 18 respostas. No contexto escolar, a dança foi apontada como prática inclusiva e promotora de identidade, socialização, autoestima, redução do estresse e bem-estar por 83% dos entrevistados, enquanto a cooperação foi destacada por 77%. As principais barreiras foram infraestrutura inadequada, preconceito social e desvalorização institucional. No ambiente fitness, registraram-se duas respostas, reflexo do número reduzido de profissionais e da menor presença da modalidade nestes ambientes, mas ambos relataram impacto positivo na autoestima, socialização, humor, condicionamento físico e gasto energético (100%), com divergências quanto à força muscular, flexibilidade e prevenção de doenças (50– 50%). De forma geral, 100% dos entrevistados consideram a dança como uma ferramenta eficaz no desenvolvimento biopsicossocial dos alunos, embora desafios como carga horária reduzida, preconceito, desvalorização e falta de formação ainda persistam.Item BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE POTÊNCIA PARA ATLETAS DE PROVAS DE VELOCIDADE NA NATAÇÃO(2025-12-11) Luis Toshio Tamanaha Filho; Keven Eduardo Simões Milani de Paula; Jean Cesar Andrade de SouzaO alto desempenho exige que os treinadores busquem métodos eficazes na preparação física dos atletas. Em atletas de provas de velocidade da natação, um destes métodos é o treinamento de potência, que consiste na execução de exercícios com movimentos ordenados, com alta intensidade e curta duração, com sobrecarga ou apenas com o peso corporal. No entanto, ainda são escassos estudos que compilem informações associadas as caraterísticas e benefícios deste método na performance física. Assim, objetivamos identificar os efeitos do treinamento de potência em atletas de natação de provas de velocidade, descrevendo os tipos de fibras musculares, tipos de metabolismo e parâmetros fisiológicos envolvidos nesse processo e mapeando exercícios e estratégias. Para tal foi realizada uma revisão narrativa da literatura das bases de dados PubMed e Google Acadêmico, utilizando os descritores “Treinamento”, “Potência”, “Natação”. Foram incluídas publicações entre junho de 2013 e outubro de 2024, nos idiomas português e inglês, que atendessem a temática, com última atualização em agosto de 2025. Foram identificados 9.861 registros, destes, 9.738 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Após a triagem de títulos e resumos, 40 artigos foram avaliados integralmente, resultando na inclusão final de 9 estudos para análise qualitativa. Oito estudos relataram que treinamento de potência — em particular exercícios pliométricos, treinamento resistido em altas velocidades e métodos específicos em meio aquático — estão associados a melhorias significativas no desempenho. Ensaios que compararam métodos tradicionais de força máxima e de potência sugerem que os ganhos na velocidade de nado derivam mais da otimização da taxa de desenvolvimento de força do que aumento absoluto da carga mobilizada. Isso reforça que a incorporação de métodos de potência é uma estratégia promissora no desempenho de nadadores velocistas. Porém, a heterogeneidade metodológica e a limitação no número de estudos longitudinais controlados indicam a necessidade de investigações mais robustas.Item EFEITO DA FOTOBIOMODULAÇÃO DE BAIXA INTENSIDADE EM ATLETAS AMADORES DE KICKBOXING DURANTE E APÓS SESSÃO DE TREINAMENTO(2025-12-11) Isac Gabriel Guimarães Câmara; José Lacerda Neto; Jean Cesar Andrade de SouzaA fotobiomodulação de baixa intensidade (LLLT) pode modular processos inflamatórios e o estresse oxidativo, aumentando a concentração de óxido nítrico e a produção de adenosina trifosfato dada sua capacidade de estimular a enzima citocromo c oxidase mitocondrial. Mecanismos que podem favorecer a performance física em modalidades de alta intensidade, como o Kickboxing, dada a produção exacerbadamente de radicais livres e queda do potencial hidrogeniônico, culminado em fadiga muscular. Diante da escassez de estudos envolvendo LLLT em lutas de combate, objetivamos investigar o efeito da administração aguda de LLLT imediatamente antes de uma sessão de treinamento sobre o desempenho funcional e parâmetros de potência/recuperação em atletas de Kickboxing. Participaram deste ensaio clínico randomizado, cruzado, duplo-cego, com período de washout de 7 dias, 5 atletas amadores de Kickboxing, recrutados por voluntariado. Estes foram alocados para um dos ensaios experimentais: i) placebo ou ii) e dose de LLLT com energia de 6 joules (J) (8 diodos; infravermelho de 960 nm; densidade de 91 J/cm²) em cada um dos catorze pontos dos membros inferiores. A sessão de treinamento consistiu em um aquecimento de 4 minutos e fase principal com três blocos de 5 minutos intercalados por 3 minutos de descanso passivo. Cada bloco foi composto por 10 rounds de 20 segundos de joelhadas intercalados com pausas de 10 segundos. Foram aplicados, pré e pós-sessão, testes de desempenho funcional — joelhadas em 60 segundos, salto com contra movimento, salto horizontal unilateral e agachamento profundo — além da mensuração da frequência cardíaca e da percepção subjetiva de esforço. Os resultados indicam que não houve diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis mensuradas entre LLLT e placebo (p>0,05). Diante disso, conclui-se que a LLLT não teve efeito significativo, resultado potencialmente explicado pelo pequeno número amostral. Finalmente, sugere-se que novos estudos sejam realizados vogando maior número amostral e diferentes dosimetrias.Item EFEITO DA FOTOBIOMODULAÇÃO DE BAIXA INTENSIDADE NO CONSUMO DE OXIGÊNIO DE ATLETAS AMADORES DURANTE SESSÃO DE TREINAMENTO DE CROSSFIT®(2025-12-11) Isis Parise Biazolli Mariano; Jean Cesar Andrade de SouzaO CrossFit® destaca-se por ser uma modalidade de treinamento funcional de alta intensidade que promove adaptações fisiológicas positivas, como, por exemplo, o consumo máximo de oxigênio (VO2máx). Contudo, ocorre também produção exacerbada de radicais livres, acúmulo de íons hidrogênio, queda do potencial hidrogeniônico, depleção energética acentuada e fadiga muscular. Visando mitigar esses efeitos e potencializar a performance física, a fotobiomodulação de baixa intensidade (LLLT, do inglês Photobiomodulation/Low-Level Laser Therapy) caracteriza-se como potencial recurso ergogênico dada sua capacidade de modular a atividade de proteínas da cadeia transportadora de elétrons. Diante disso, objetivamos investigar o efeito da LLLT no consumo de oxigênio durante Loredo WOD (Workout of the day) em atletas amadores de CrossFit®. Para tal, 6 atletas amadores de CrossFit®, homens, foram alocados para dois ensaios experimentais: i) placebo ou ii) e dose de LLLT com energia de 6 joules (J) (8 diodos; infravermelho de 960 nm; densidade de 91 J/cm²) em cada um dos catorze pontos dos membros inferiores imediatamente antes do WOD. Durante o protocolo de exercício foram mensurados o consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, equivalentes ventilatórios de oxigênio (VE/VO2) e de gás carbônico, quociente respiratório (QR), frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço, além dos teste funcionais de salto vertical e número de agachamentos em um minuto e tempo total do WOD. Observou-se que não houve diferença estatística significativa entre placebo e LLLT para nenhuma das variáveis estudadas, entretanto, percentualmente o grupo LLLT apresentou menor área sob a curva (AUC) do QR em 16,99% e do VE/VO2 em 19,95% em relação ao placebo. Conclui-se, que a LLLT não teve efeito estatístico, mas com maior eficiencia metabólica percentual, sobre as variáveis mensuradas durante o WOD proposto, resultado potencialmente explicado pelo pequeno número amostral. Finalmente, sugere-se que novos estudos sejam realizados vogando maior número amostral.